CONSTRUÍMOS
NOTÍCIA
Arrendamento

habitação

Rendas sobem 9% em Novembro para o segundo valor mais alto do ano

29 de novembro de 2022

O valor da renda média fixa-se agora em 1.371 euros. Estes valores são +30,8% (cerca de 320 euros) mais caros que no mesmo período de 2021, revela o Imovirtual.

Face ao ano passado, a renda mais que duplica em Évora (+111,3%), que passa a ser a terceiro distrito mais caro (1.234€) depois de Porto e Lisboa. Renda em Lisboa chega quase aos 2 mil euros. Também há aumentos significativos da renda em Castelo Branco (+47%), Viseu (+46%) e Setúbal (+46%).

Quanto ao arrendamento, o valor médio dos imóveis para arrendar sobe +9% de Outubro para Novembro, fixando-se agora em 1.371 euros (o segundo valor mais elevado do ano, a seguir a Agosto). Em relação ao ano anterior, quando a renda média se fixava nos 1.048 euros, há um aumento de +30,8% (cerca de 320 euros mais cara).

Distritos em destaque:

- Bragança (+47,2%) é o distrito com maior aumento da renda média de outubro para novembro, que sobe de 432 euros para 636 euros. Também Évora regista um aumento considerável de +35,2%, subindo de 913€ para 1.234 euros.

- Em contrapartida, os distritos com a maior diminuição do valor médio de arrendamento em novembro, face ao mês anterior, foram Beja (-30,6%), que desce de 780 euros para 541 euros, seguindo-se Vila Real (-11,9%) e Guarda (-10,3%).

- Comparativamente com Novembro do ano passado, arrendar casa ficou mais caro em Évora (+111,3%), onde mais que duplica de 584 euros para 1.234 euros. Também há aumentos significativos em Lisboa (+51,5%, de 1.295 euros para 1.963 euros), Castelo Branco (+47,2%, de 422 euros para 621 euros), Viseu (+46%, de 473 euros para 691 euros) e Setúbal (+46%, de 800 euros para 1.168 euros).

- Em relação ao período homólogo, novembro apenas regista uma diminuição do preço médio de arrendamento nos distritos da Guarda (-11,6%), Portalegre (-4,7%) e Vila Real (-4,3%).

- Portalegre (410 euros ), Guarda (434 euros) e Vila Real (487%) são precisamente os distritos mais baratos para arrendar em novembro. Évora (1.234 euros) fica em 3º lugar dos distritos mais caros, depois de Lisboa (1.963 euros) e Porto (1.229 euros), ultrapassando Setúbal (1.168 euros) e Madeira (1.150 euros).

Relativamente à venda, o preço médio de venda anunciado manteve-se estável em Outubro (+0,4%), face a setembro, passando de 405.451 euros para 407.076 euros. Em comparação com o período homólogo de 2021, que registava um valor médio de venda de 367.543 euros, há um aumento de +10,8%, com as casas a ficar cerca de 39 mil euros mais caras.

Distritos em destaque:

- Os distritos com o maior aumento do preço médio de venda em Novembro, face a Outubro, foram Castelo Branco (+2,3%), Santarém (2,1%) e Leiria (2%).

- Por outro lado, Évora (-3,2%) e Viseu (-2,1%) registam ligeiros decréscimos, mantendo-se a estabilidade nos preços.

- Em relação ao período homólogo de 2021, os distritos que registaram um maior aumento no preço das casas em novembro foram, novamente, a Região Autónoma da Madeira (+23,6%, de 379.992 euros para 469.630 euros), Setúbal (+20,7%, de 314.989 euros para 380.346 euros), Santarém (+17,3%, de 171.035 euros para 200.556 euros) e Guarda (+16,5%, de 112.969 euros para 131.575 euros).

- Évora (-3,2%) e Viseu (-2,1%) são os distritos que, face a Novembro do ano passado, registam a maior quebra do preço médio de venda.

- Portalegre (115.535 euros), Castelo Branco (125.237 euros) e Guarda (131.575 euros) mantiveram-se os distritos mais baratos para comprar casa em Novembro. Os mais caros foram Lisboa (636.473 euros), Faro (577.296 euros) e Região Autónoma da Madeira (469.630 euros).

“A par com o grande aumento da renda em Lisboa, que já era a região mais cara para arrendar, vemos subidas significativas da renda média em várias cidades, sobretudo em Évora. Podem existir vários fatores para tal, nomeadamente a universidade, mas também a descentralização para cidades do interior, sendo que Évora é relativamente central e perto da capital. Continuamos também a ver a estabilização dos preços de venda, numa altura em que a subida dos juros está a influenciar grandemente a decisão de compra”, comenta Diogo Lopes, Marketing Manager do Imovirtual.

Os dados partilhados referem-se ao comparativo de Novembro com Outubro deste ano e com o período homólogo (Novembro) do ano passado.