
Turistas. Ilustração Freepik.
Peso dos mercados externos nas dormidas cai para mínimos de três anos, indica o INE
O peso dos mercados externos no alojamento turístico português desceu no 3.º trimestre de 2025 para 67,8%, o valor mais baixo desde 2022, segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Apesar disso, o sector registou 10,5 milhões de hóspedes (+2,2%) e 28,6 milhões de dormidas (+2,0%), com os residentes a crescerem acima dos não residentes pelo quarto trimestre consecutivo.
Entre Julho e Setembro, as dormidas de residentes subiram 5,5%, para 9,2 milhões, enquanto as de não residentes aumentaram apenas 0,3%, totalizando 19,4 milhões. O INE destaca que o peso dos mercados externos tem vindo a cair de forma contínua há quatro trimestres.
Reino Unido continua a ser o principal mercado emissor
Lisboa, Madeira e Açores foram as regiões mais dependentes de turistas estrangeiros, com 83,2%, 79,5% e 76,6% do total das dormidas, respectivamente. No extremo oposto, o Alentejo e o Centro tiveram menor expressão de dormidas de não residentes (30,7% e 36,1%).
O Algarve manteve-se como a região mais dependente do principal mercado externo (Reino Unido), que representou 35,8% das dormidas de estrangeiros. Já a Grande Lisboa e o Oeste e Vale do Tejo registaram menor concentração nos três principais mercados emissores.
No total nacional, o Reino Unido continuou a liderar os mercados externos no trimestre, com 17,9% das dormidas, apesar de uma queda de 2,3%. Seguiram-se Espanha (11,4%, -6,9%) e Alemanha (10,2%, +2,5%). O mercado norte-americano destacou-se como o que mais cresceu, com um aumento de 6,7%, seguido do Canadá (+3,7%).
O Algarve concentrou mais de metade das dormidas dos mercados da Irlanda e do Reino Unido, enquanto Lisboa foi o principal destino para turistas dos Estados Unidos, Brasil, Canadá e Itália. O Norte destacou-se como o destino preferido dos espanhóis, com 27,9% das suas dormidas.













