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Associação de empresas de gestão de condomínios rejeita violação das normas de concorrência

 

Associação de empresas de gestão de condomínios rejeita violação das normas de concorrência

19 de abril de 2024

A Associação Portuguesa de Empresas de Gestão e Administração de Condomínios (APEGAC) rejeitou ontem qualquer violação das normas da concorrência e revelou que vai exercer a sua defesa exercida exclusivamente com recurso aos meios legais.

“A APEGAC pretende afastar qualquer suspeita de violação das normas da concorrência e reforçar o propósito de pautar a sua actuação pelo estrito cumprimento da legalidade e não se desvia da sua missão, mantendo-se focada no intento de defender e promover as suas empresas associadas, e no estrito cumprimento das normas da concorrência”, pode ler-se num comunicado enviado aos associados.

Como o DI noticiou, a Autoridade da Concorrência (AdC) aplicou uma coima de mais de 1,1 milhões de euros a APEGAC, por fixação de preços mínimos a cobrar por estes serviços.

A APEGAC garante que “promoveu com a maior brevidade que lhe foi possível a alteração dos estatutos” e “não antes, por ser um órgão colegial, e por ter sido determinado pelo conselho de administração da AdC a imposição do segredo de justiça ao processo contra ordenacional”.

Em comunicado, a AdC refere que a APEGAC utilizou o recente contexto inflacionista em Portugal para coordenar o aumento dos preços destes serviços, “relevantes para os custos com habitação dos consumidores portugueses”.

Na investigação que conduziu, a AdC concluiu que a APEGAC fixou, de forma regular e generalizada, os preços mínimos a cobrar a título de honorários pela gestão e administração de condomínios, durante um período de cerca de oito anos (2015-2023), “divulgando-os junto das empresas suas associadas, bem como das demais empresas do setor”.

A APEGAC é a associação mais representativa do sector, o qual, segundo dados de 2022, abrange mais de 1.300 empresas distribuídas pela totalidade do território português.

Lusa/DI