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Fundação de Serralves abre concurso público para ampliação de museu

27 de setembro de 2021

O concurso público para a ampliação do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto, foi publicado hoje em Diário da República, com um valor-base de 8,2 milhões de euros e um prazo de conclusão de 500 dias.

“O contrato tem por objecto a empreitada de construção de um edifício para a expansão do Museu de Arte Contemporânea de Serralves”, pode ler-se no documento que estabelece 30 dias a partir de hoje como prazo para apresentação de propostas.

Há duas semanas, foi aprovado o financiamento comunitário para a ampliação do museu, no valor de quatro milhões de euros.

O projecto, que deverá estar concluído até junho de 2023, terá a assinatura do arquitecto Álvaro Siza Vieira, reforçando a “marca de arquitectura de referência mundial do espaço e da cidade”, sublinhou, em comunicado na altura, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

Os objectivos do investimento passam por reforçar a área expositiva do Museu de Serralves, permitindo aumentar e diversificar a oferta museológica e artística existente, dedicar uma ala ao desenvolvimento da colecção da fundação (que inclui parte do arquivo de Álvaro Siza e o acervo de Manoel de Oliveira) e capacitar as funções de reserva, explicou a CCDR-N.

Com a criação deste novo edifício, a Fundação de Serralves espera ver aumentado de “forma significativa” o número anual de visitantes.

O edificado contará com um piso para reservas e dois pisos expositivos com salas interligáveis e ajustáveis.

O projecto de ampliação do Museu de Serralves e a “destruição das áreas verdes” envolventes motivou o protesto do grupo ecológico de defesa do Lordelo que exige que o projecto de alargamento seja tornado público.

A posição do Núcleo de Defesa do Meio Ambiente de Lordelo do Ouro-Grupo Ecológico (NDMALO-GE) surgiu dias depois de ser conhecido o convite feito à Fundação Serralves para se candidatar a fundos comunitários no valor de 4,25 milhões de euros para ampliar o museu.

Lusa/DI