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Procura por imobiliário premium e consumo de arte e luxo vai continuar em 2022

16 de setembro de 2022

Mais de dois anos após o choque inicial da pandemia e as oscilações extremas do sector económico que se seguiram, o mercado imobiliário premium vai chegar a um momento de estabilização e regressar gradualmente a “níveis normais”, semelhantes a 2019.

De acordo com o relatório da Christie’s International Real Estate, com uma série de análises e tendências relativas ao primeiro semestre de 2022, projectando também os últimos meses de 2022, com a publicação do “2022 Mid-Year Luxury Trends Report”, o número de transacções de imóveis do segmento médio alto e alto no primeiro semestre do ano provaram que o investimento nos chamados “hard assets” podem ser uma das melhores opções contra a inflação. Os clientes e investidores têm optado cada vez mais pela aquisição de imóveis, principalmente numa gama mais alta.

O receio de uma recessão a curto prazo é a principal preocupação de muitas famílias com alto rendimento e património, e o setor imobiliário residencial é uma salvaguarda fundamental neste ambiente. O volume de vendas do primeiro semestre do ano evidencia o imobiliário como a proteção mais valiosa contra a inflação.


Rafael Ascenso, Director Geral da Porta da Frente Christie’s

“Em 2021 tivemos a maior facturação de sempre da empresa e 2022 tem sido um ano muito positivo e de grande dinâmica, com um crescimento acentuado de 65% (em vendas e arrendamentos) face ao ano passado, onde as vendas têm um enfoque especial”, nota Rafael Ascenso, director geral da Porta da Frente Christie’s, representante da marca nas regiões da Grande Lisboa e Alentejo.

“Para quem tem hoje poupanças disponíveis não há melhor solução do que retirar o dinheiro do banco e investir em imobiliário. Imaginemos um investidor ou família com um milhão de euros disponíveis, com uma inflação de 7%, vai perder €5.000,00 por mês se não aplicar este montante num ativo rentável. O mesmo acontece com os estrageiros que têm o mesmo problema de inflação, e que encontram em Portugal um mercado imobiliário maduro a um preço muito inferior aos seus países de origem”, acrescenta.

A Christi registou o seu melhor desempenho no primeiro semestre desde 2015

Por outro lado, muitos clientes têm valorizado os mercados de ações primeira linha, bem como o consumo de arte e luxo. A Christie's, reconhecida casa de leilões agora no seu 256º ano, registou o seu melhor desempenho no primeiro semestre desde 2015, com várias colecções e objectos notáveis a atingirem recordes de vendas. 

“Os nossos resultados no primeiro semestre do ano foram notavelmente fortes”, afirma Guillaume Cerutti, CEO da Christie’s. As vendas totais da leiloeira aumentaram 18% em relação ao primeiro semestre de 2021, para 4,1 mil milhões de dólares, e a Christie's foi responsável por sete das doze obras mais caras vendidas em leilão durante esse período. O 2022 Mid-Year Luxury Trends Report analisou os desenvolvimentos mais significativos no mercado imobiliário de alto padrão global, saindo da pandemia e entrando num período de crescente volatilidade económica. Com base nos dados da “Annual Owners Conference” em abril, este relatório incluiu informações adicionais de rede mundial de afiliados e mediadoras, bem como especialistas dos negócios de arte e luxo da Christie's leiloeira.