Nido compra portfólio ibérico de residências universtárias à Brookfield por 1.200 M€

A plataforma especializada em alojamento para estudantes Nido Living comprou por 1.200 milhões de euros a Livensa Living o portefólio ibérico de residências universitárias da Brookfield Asset Management, foi hoje anunciado.

Em comunicado, Nido destaca que esta operação – que acrescenta cerca de 9.000 camas em 22 residências em Espanha e Portugal e cuja conclusão está prevista para o quarto trimestre deste ano – se insere no seu objectivo estratégico de possuir e operar 25.000 camas na Europa continental até 2031.

“Esta aquisição vem reforçar substancialmente a presença ibérica da Nido – cerca de 3.000 camas em 10 activos em Madrid, Sevilha, Valência, Lisboa e Porto –, elevando o seu portefólio europeu para mais de 13.000 camas após a conclusão do negócio”, refere.

No início deste ano, a Nido anunciou um plano de expansão que prevê o reforço do seu crescimento na Península Ibérica e a entrada noutros “mercados europeus estratégicos" de alojamento construído de raiz para estudantes (PBSA – 'Purpose Built Student Accommodation').

Citado no comunicado, o presidente executivo (CEO) da Nido Living, Carlo Mata, afirma que esta aquisição representa “um passo decisivo” no objectivo da empresa de se tornar “o maior fornecedor de alojamento para estudantes na Europa continental”.

Por sua vez, o director financeiro (CFO), Ryan Lee, sustenta que “a obtenção de cerca de 700 milhões de euros em financiamento de dívida para apoiar esta transacção demonstra a robustez” da plataforma integrada da Nido Living.

Adquirida originalmente em 2019 por um dos fundos privados de investimento imobiliário da Brookfield Asset Management, a Livensa possui cerca de 9.000 camas em 20 propriedades operacionais e duas em desenvolvimento em cidades universitárias-chave de Espanha e Portugal.

Em Abril de 2024, a Nido foi adquirida pela Canada Pension Plan Investment Board (CPP Investments), tendo desde então assumido funções o CEO Carlo Mata e o CFO Ryan Lee, entre outros responsáveis.

Lusa/DI