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Dils reforça posição no mercado de escritórios

República 5, em Lisboa

Dils reforça posição no mercado de escritórios

31 de dezembro de 2025

A Dils transaccionou 12.500 metros quadrados de escritórios desde Março de 2025, após a integração da equipa dedicada ao segmento Office, tendo concluído 25 mandatos exclusivos no mercado português.

Entre os projectos de maior dimensão acompanhados pela consultora destacam-se os edifícios Campo Novo, Alexandre Herculano 53, Planasa, República 5 e Infante. A Dils reforçou igualmente a sua actividade no segmento de tenant supply, com mandatos atribuídos por proprietários como a RE Capital, a PLEO e a Foundever para a colocação de novos inquilinos.

Nos negócios concretizados, a consultora assessorou empresas de vários sectores, entre as quais Inetum, Servinform, Krest, Quest, Vizta, Overseas, Ó Capital e Reviva Capital.


Escritório no República 5, em Lisboa.


Mais de 75% da área transaccionada concentrou-se nas zonas Prime CBD e CBD de Lisboa, sobretudo procuradas por empresas de serviços, como sociedades de advogados, consultoras e financeiras. A zona de Campo Grande e Entrecampos representou cerca de 10% da procura, enquanto o Parque das Nações e o Corredor Oeste continuaram a atrair empresas tecnológicas e de serviços partilhados.

A Dils identifica ainda uma procura crescente por edifícios com melhor oferta de ‘amenities’ e maior qualidade técnica, reflectindo a adaptação dos escritórios a modelos de trabalho híbridos e às novas exigências de eficiência e sustentabilidade.
 

Mariana Rosa, Head of Office da Dils em Portugal.


Perspectivas para 2026

Para 2026, a Head of Office da Dils em Portugal, Mariana Rosa (anteriormente responsável por este segmento primeiro na Aguirre Newman, depois na Savills e mais tarde na JLL), antecipa a consolidação de um modelo de escritórios mais flexível, digital e centrado nas pessoas. “Esperamos um aumento da procura por espaços flexíveis, localizações centrais com boa acessibilidade e edifícios com certificações ambientais, onde a tecnologia e a experiência do utilizador assumem um papel determinante”, afirma.

Apesar da generalização do trabalho híbrido, observa-se, segundo a responsável, “um regresso consistente aos escritórios”, impulsionado pela necessidade de reforçar a cultura organizacional, a colaboração e a criatividade. Esta tendência tem levado as empresas a repensar a dimensão e a eficiência dos espaços, privilegiando layouts versáteis e áreas mais compactas, mas funcionais e confortáveis.