
Câmara de Lisboa abre concurso internacional de ideias de arquitectura para Arquivo Municipal
A Câmara de Lisboa abriu um concurso internacional de ideias de arquitectura para o novo Arquivo Municipal, que será construído no Campo Grande, revelou hoje o vereador da Economia e Inovação, Diogo Moura (CDS-PP).
“Ontem [segunda-feira] foi lançado o concurso internacional de ideias de arquitectura para o novo Arquivo Municipal, portanto é uma prova clara e formal da concretização deste mesmo projecto do Arquivo Municipal”, afirmou Diogo Moura, na reunião da Assembleia Municipal de Lisboa (AML), em representação do presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), que é quem tem o pelouro da Cultura.
O autarca do CDS-PP falava no âmbito da apreciação de uma proposta do PEV sobre a Semana Internacional dos Arquivos, aprovada por maioria, que recomenda à câmara que “mantenha a defesa do princípio de um edifício digno e único para o Arquivo Municipal de Lisboa”.
Diogo Moura, que teve o pelouro da Cultura até Maio de 2024 (quando suspendeu o mandato e essa área passou para a alçada de Carlos Moedas), lembrou aos deputados que o compromisso assumido pela liderança PSD/CDS-PP, que governa Lisboa sem maioria absoluta, foi de “ter um novo Arquivo Municipal que juntasse os vários arquivos da câmara - o histórico, o intermédio, o arquivo fotográfico, a fonoteca, a videoteca e a hemeroteca - num único local, e que esse local devia ser no eixo conhecido pelo eixo da cultura e do conhecimento, portanto começando no Museu de Lisboa e terminando no Palácio das Galveias”.
“Conseguimos um local, esse local é no Campo Grande junto ao cruzamento da Avenida do Brasil”, adiantou o vereador, referindo que as questões patrimoniais já estão resolvidas.
O passo seguinte foi, segundo Diogo Moura, a abertura de concurso internacional de ideias de arquitectura, com a duração de 45 dias, seguindo-se uma avaliação das propostas por parte da câmara, através da empresa municipal Lisboa Ocidental SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana.
A este propósito, o autarca adiantou que o programa funcional quanto ao novo Arquivo Municipal “também já está fechado”, após cerca de dois anos de trabalho, inclusive com uma equipa de especialistas de acompanhamento do projecto a nível internacional, procurando as boas práticas de outros arquivos noutras cidades.
Diogo Moura reforçou ainda a necessidade de Lisboa “ter um arquivo municipal que honre a sua história, mas que também esteja preparado para o seu futuro”.
Lusa/DI