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avaliação bancária na habitação

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Avaliação da habitação aumentou 26 euros para 1721 por metro quadrado

26 de novembro de 2024

O valor mediano de avaliação bancária na habitação foi de 1.721 euros por metro quadrado (m2) em outubro, mais 185 euros (12,0%) em termos homólogos e 26 euros (1,5%) acima de valor de setembro, divulgou hoje o INE.

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em comparação com outubro de 2023, a variação mais intensa registou-se na Região Autónoma da Madeira (17,4%), não se tendo verificado descidas em qualquer região.

A Região Autónoma da Madeira foi também a que apresentou o aumento mais expressivo face ao mês anterior (2,6%), não se tendo igualmente verificado qualquer descida em cadeia.

Em outubro foram efetuadas cerca de 34.900 avaliações bancárias, o que representa uma subida de 5,5% face ao mês anterior e um aumento de 29,9% em termos homólogos.

No caso dos apartamentos, o valor mediano de avaliação bancária foi de 1.920 euros por m2, tendo aumentado 12,9% relativamente a outubro do ano passado.

Os valores mais elevados foram observados na Grande Lisboa (2.534 euros/m2) e no Algarve (2.291 euros/m2), tendo o Centro apresentado o valor mais baixo (1.250 euros/m2).

A Região Autónoma da Madeira apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (20,0%), tendo-se verificado uma única descida, no Alentejo (-1,1%).

Face ao mês setembro, o valor de avaliação nos apartamentos subiu 2,0%, registando a Região Autónoma da Madeira a maior subida (5,0%) e não havendo qualquer descida a registar.

O valor mediano da avaliação para apartamentos T1 aumentou 56 euros, para 2.500 euros/m2, tendo os T2 subido 30 euros, para 1.962 euros/m2, e os T3 aumentado 40 euros, para 1.707 euros/m2.

No seu conjunto, estas tipologias representaram 92,7% das avaliações de apartamentos realizadas em outubro.

Já no caso das moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1.317 euros/m2, um acréscimo de 9,7% em relação a outubro de 2023.

Os valores mais elevados registaram-se no Algarve (2.470 euros/m2) e na Grande Lisboa (2.461 euros/m2), registando o Centro e o Alentejo os valores mais baixos (1.000 euros/m2 e 1.027 euros/m2, respetivamente).

O Algarve apresentou o maior crescimento homólogo (16,0%), não se tendo registado qualquer descida.

Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação das moradias subiu 1,2%, apresentando o Alentejo o crescimento mais elevado (2,6%) e o Centro a única descida (-1,6%).

O valor mediano das moradias T2 recuou 10 euros, para 1.323 euros/m2, as T3 subiram 26 euros, para 1.304 euros/m2, e as T4 desceram um euro, para 1.344 euros/m2.

No seu conjunto, estas tipologias representaram 89,2% das avaliações de moradias realizadas no mês em análise.

Em outubro, a Grande Lisboa, o Algarve, a Região Autónoma da Madeira, a Península de Setúbal e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país em 46,6%, 34,9%, 16,8%, 12,6% e 4,6%, respetivamente.

Já a Beira Baixa, Beiras e Serra da Estrela e Alto Tâmega e Barroso foram as regiões que apresentaram valores mais baixos em relação à mediana do país (-48,0%, -48,0% e -47,7%, respectivamente).

O índice do valor mediano de avaliação bancária na habitação é calculado através do rácio entre o valor mediano de avaliação bancária na habitação de cada região NUTS III e o valor mediano de avaliação bancária na habitação do país.

LUSA/DI