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Sustentabilidade

 

 

Lisbon Green Valley com as primeiras casas em Portugal a atingir valores de certificação NZEB

2 de outubro de 2019

As novas townhouses no Lisbon Green Valley, do Belas Clube de Campo, alcançaram níveis inéditos de eficiência energética, antecipando a Directiva Europeia atingindo necessidades quase nulas de energia (NZEB).

As novas casas assumem um elevado nível de eficiência energética, quer pelo reduzido consumo de energia em relação a edifícios convencionais, quer pela existência de sistemas de produção de energia local que fornecem as necessidades energéticas, e que cumprem os requisitos estabelecidos para os edifícios de habitação NZEB.

Apesar de só vir a ser obrigatório a partir de 2021, o Grupo explica em comunicado que tem vindo a trabalhar na construção sustentável, da qual tem sido pioneiro em Portugal, com objectivos ambiciosos de desempenho ambiental com um balanço energético próximo do zero nos novos edifícios.

Mudança de paradigma na construção

Segundo Gilberto Jordan, CEO do André Jordan Group, “necessitamos de uma mudança de paradigma na construção, que passa por assumirmos um compromisso ambiental a nível nacional. No Belas Clube de Campo, temos vindo a desenvolver todas as condições para cumprir o Nearly Zero Energy Building. Desenhamos e construímos edifícios incorporando as tecnologias e ferramentas adequadas, o que resulta em casas que podem ser próximas de autónomas na energia que precisam para desempenhar todas as funções. Podemos por isso afirmar que antecipamos o cumprimento da Directiva Europeia sobre o Desempenho Energético. Tudo é pensado ao detalhe, em particular na eficiência energética ou na redução do impacto ambiental, contribuindo para um futuro melhor, com poupanças significativas”.

O Grupo de André Jordan, revela que no que se refere às necessidades de energia útil para aquecimento, o valor previsto para as Townhouses é de 28,5 kWh/m2 ano, muito abaixo do valor de referência de 49,1 kWh/m2 ano para edifícios NZEB, o que resulta das soluções de isolamento térmico adoptadas, da qualidade dos vidros e caixilharia, entre outras.

A previsão das necessidades nominais anuais globais de energia primária (Ntc) para as Townhouses é de 9,2 kWhep/m2 ano, sendo o valor referência para edifícios NZED de 42,6 kWhep/m2 ano, ou seja, estas asseguram uma melhoria face à prática de referência em cerca de 4,6 vezes. Para isso contribuem, por exemplo, os equipamentos eficientes de águas quentes sanitárias e climatização.

Já os sistemas de aproveitamento de fontes de energia renovável implementados nas Townhouses, suprem 85% das suas necessidades energéticas, o que excede os 50% estabelecido por lei para os edifícios NZEB.

Os resultados obtidos pelas Townhouses justificam-se pelo conjunto de soluções utilizadas na construção bem como pela utilização de energias renováveis. No que concerne às soluções utilizadas, por exemplo, as paredes exteriores dispõem de um coeficiente de transmissão térmica de 0,4 (W/m2ºC), sendo que o máximo permitido seria de 1,6; refira-se ainda as coberturas exteriores de 0,45 e os vãos envidraçados de 2,4 e factor solar global de 0,04.