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Metro Ligeiro de Superfície vai ligar ​Lisboa a Oeiras e a Loures

30 de julho de 2020

Num investimento de 490 milhões de euros, Lisboa, Oeiras e Loures vão ter um Metro Ligeiro de Superfície para ligar os três municípios. 

As câmaras de Lisboa, Oeiras e Loures anunciaram que vão votar a aprovação de um protocolo de cooperação entre estes municípios, o Metropolitano de Lisboa e a Carris, para desenvolvimento do projecto de metro ligeiro de superfície entre a Alcântara e Cruz Quebrada e entre Santa Apolónia e Sacavém. 

O Protocolo, que é votado esta semana nas diferentes reuniões de câmara, tem por objectivo o estudo, o planeamento e a forma de concretização do projeto “LIOS, Linha Intermodal Sustentável” nas suas várias vertentes técnicas, ambiental, financeiras e operacionais até ao momento de lançamento da empreitada da Linha.

Os municípios pretendem assegurar uma ligação rápida e estruturante de transporte público pesado entre as respectivas zonas ribeirinhas e os principais interfaces em Lisboa, por forma a melhorar a conectividade dos seus territórios e implementar novos corredores de transporte colectivo assentes na extensão da linha de elétrico 15, actualmente explorada pela CARRIS. Estes corredores permitirão a estruturação do território de Alcântara, Ajuda, Belém, Algés, Linda-a-Velha, e Cruz Quebrada/Dafundo, bem como o corredor Santa Apolónia – Gare do Oriente, e Gare do Oriente – Moscavide, Portela, Sacavém, criando ainda um corredor chave em toda a extensão da freguesia do Parque das Nações.

A nova linha terá uma extensão de cerca de 24,4km e estará ligada com as linhas ribeirinhas, de eléctrico e de comboio da Linha de Cascais e Linha do Norte, bem como a expansão da linha vermelha do Metropolitano de Lisboa em Alcântara.

O desenvolvimento desta linha está a ser articulada com o Governo no âmbito de um conjunto mais vasto de investimentos em infraestruturas de transporte na Área Metropolitana de Lisboa, que visam aumentar a coesão do território na área metropolitana de Lisboa e que vão promover a melhoria das condições de acessibilidade e, em particular, a competitividade, a fiabilidade e a confiança no sistema de transportes público.

Os municípios entendem ainda que deve ser explorada a viabilidade de implementar, sempre que possível, corredores dedicados a modos activos, pedonal e em bicicleta, paralelos aos corredores de transporte público estruturante que vierem a ser implementados.

Depois do Programa de Apoio à Redução Tarifária e do novo sistema tarifário implementado na Área Metropolitana de Lisboa em 1 de Abril de 2019," importa continuar a fidelizar e a conquistar a confiança de novos utilizadores, adequando a oferta de transporte público ao território e às necessidades da população, fomentando soluções que permitam reduzir a dependência do veículo próprio, e assim melhorando a qualidade de vida e a saúde dos respectivos habitantes", referem em comunicado os três municípios.