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Turismo

 

Portugal oferece aos investidores do sector hoteleiro oportunidades pós-Covid — diz a “HospitalityInsights”

14 de abril de 2021

Segundo a “HospitalityInsights”, plataforma informativa e de análise sobre a indústria do acolhimento mundial — em artigo assinado por Patrick Whyte —, as perspectivas para o Turismo em Portugal e o investimento no sector na fase pós-covid são animadoras.

“Com a vacinação em massa a ser lançada em toda a Europa, existe a esperança de que o Verão de 2021 permita pelo menos que algum turismo tenha lugar e se o mercado recuperar o suficiente espere que os negócios voltem realmente a recomeçar no final do ano” - diz o autor.

"Depois de Setembro, se nada mudar, e se não houver novos mecanismos de apoio significativos, com o fim das moratórias bancárias, com certeza que muitas oportunidades chegarão, aumentando a atractividade do mercado", refere Margarida Almeida, CEO da empresa de gestão hoteleira Amazing Evolution, à publicação.

 

Indicadores que suscitam o interesse no mercado...

O artigo refere que, segundo a STR, especialista em dados e análises do sector, “existem actualmente 32 propriedades na linha temporal para 2021, com 2.718 quartos, o que representa um crescimento de 4%”. Além de outros projectos, que ilustram o interesse no mercado, casos da ECS Capital que colocou no mercado dois fundos de recuperação com activos de cerca de 1,4 mil milhões de euros, numa carteira que inclui 20 hotéis Nau e o hotel de cinco estrelas Palácio do Governador em Lisboa.

Outro informação recente que o artigo cita é o do grupo Sana Hotels que alegadamente se está a preparar “para construir um hotel de luxo de cinco estrelas no centro de Vila Nova de Gaia”.

Outro opinião abalizada citada pelo artigo é a de Philip Bacon, director sénior da consultora de hotelaria Horwath HTL que refere: "Embora ainda haja uma incerteza considerável sobre como as propriedades urbanas irão lidar com o emergir da pandemia, especialmente para o turismo de negócios, o potencial de investimento tanto de Lisboa como do Porto, cidades de destino, com forte apelo do mercado de lazer, continua a existir", disse.

E acrescentou: "Os operadores internacionais de cadeias de marcas estão ainda relativamente sub-representados em ambas as cidades e existe ainda uma oportunidade para os investidores desenvolverem novas propriedades e transformarem os estabelecimentos existentes em resposta à mudança de exigências e comportamento dos consumidores".