
Crédito à habitação - Taxa de Juro @Freepik
Taxa de juro no crédito à habitação recua para 3,228% em Setembro
A taxa de juro no crédito à habitação desceu 7,9 pontos para 3,228% entre Agosto e Setembro, mês em que, pela primeira vez desde maio de 2023, os juros representaram menos de metade do valor da prestação.
De acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de juro no crédito à habitação desceu para 3,228% em Setembro, menos 7,9 pontos base face a agosto e acumulando uma redução de 142,9 pontos base desde o máximo de 4,657% em Janeiro de 2024.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu 1,0 ponto base, para 2,873%, correspondendo a uma diminuição acumulada de 150,7 pontos base desde o máximo atingido em Outubro de 2023.
Para o destino de financiamento “aquisição de habitação”, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 3,226% (-7,5 pontos base face a Agosto).
Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu 1,0 ponto base comparativamente com o mês anterior, para 2,872%.
Considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação mensal fixou-se em setembro nos 393 euros, um euro abaixo do mês anterior e menos 11 euros (-2,7%) do que em Setembro de 2024.
Do valor da prestação, 195 euros (49,6%) corresponderam a pagamento de juros e 198 euros (50,4%) a capital amortizado.
O INE destaca que “é a primeira vez desde maio de 2023 que a componente juros tem um peso inferior a 50%” na prestação média mensal.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação aumentou 15 euros, fixando-se em 666 euros, refletindo uma subida de 7,1% face ao mesmo mês do ano passado.
Em Setembro, o capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 634 euros face ao mês anterior, atingindo 73.496 euros.
Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi de 163.761 euros, mais 2.440 euros do que em Agosto.
LUSA/DI