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Preços de arrendamento e venda descem em Janeiro face a Dezembro mas acima dos valores de há um ano

31 de janeiro de 2023

O valor da renda média fixa-se agora em 1.445 euros, baixando face a dezembro, mas aumentando +38,1% em relação a Janeiro de 2022. Por seu lado, os valores de venda sobem em média 7,8% em relação ao período homólogo do ano passado, avança o último relatório do portal Imovirtual

Lisboa mantém renda média acima dos dois mil euros. Porto, Setúbal, Faro, Madeira e Évora também mantêm renda acima dos mil euros mensais, em Janeiro.

Como referido, o valor médio dos imóveis para arrendar desce em Janeiro, fixando-se em 1.445 euros, com uma descida de -8,8% face ao mês anterior, Dezembro. Relativamente a Janeiro de 2022, quando a renda média se fixava em 1.046 euros, há um aumento de +38,1% (cerca de 400 euros mais cara).

Distritos em destaque:

Beja (+22,8%) e Portalegre (+17,7%) são os distritos com maior aumento da renda média em Janeiro, face ao mês anterior, com os valores a subirem para 646 euros e 413 euros, respectivamente.

Por outro lado, Bragança regista a maior descida da renda média em janeiro (-47,6%), comparativamente com Dezembro, passando de 787 euros para 412 euros. Castelo Branco (-28,6%), Viseu (-22,9%) e Évora (-22,2%) também registam quebras relevantes.

Comparativamente a Janeiro de 2022, Évora tem um aumento substancial da renda média de +79,9%, subindo de 586 euros para 1.054 euros. Segue-se Lisboa (+59,3%), onde a renda sobe de 1.308 euros em Janeiro de 2022 para 2.084 euros. Beja (+47,5%) e Leiria (+46,9%) também registam um grande aumento da renda em comparação com o mesmo mês do ano passado.

Em relação ao período homólogo, aneiro regista apenas uma ligeira diminuição do preço médio de arrendamento na Guarda (-0,9%).

Bragança (412 euros) e Portalegre (413 euros) são os distritos mais baratos para arrendar em janeiro. Lisboa é o mais caro (2.084 euros), seguindo-se Porto (1.322 euros), Faro (1.229 euros), Setúbal (1.216 euros), Évora (1.054 euros), e Madeira (1.018  euros).

O preço médio de venda desceu -2,8% em Janeiro, comparativamente com o mês anterior, passando de 412.469 euros para 400.962 euros. Já em relação ao período homólogo de 2022, que registava um valor médio de venda de 372.000 euros, há um aumento de +7,8%, com as casas a ficar cerca de 29 mil euros mais caras.

Os distritos com o maior aumento do preço médio de venda em janeiro, face a Dezembro, foram Castelo Branco (+3,4%) e Évora (+2,1%), com a maioria dos restantes a manterem-se estáveis.

Guarda (-8,1%) regista o único decréscimo significativo do valor de venda em Janeiro, face ao mês anterior.

Em relação a Janeiro de 2022, os distritos que registaram o maior aumento no preço das casas foram, novamente, a Região Autónoma da Madeira (+19,5%, de 393.960 euros para 470.755 euros), Santarém (+18,3%, de 173.002. euros para 204.611 euros) e Setúbal (+16,9%, de 327.309 euros para 382.693 euros).

Bragança (-30,2%) é o único distrito que, face a janeiro do ano passado, regista uma quebra do preço médio de venda, passando de 217.211 euros para 151.795 euros.

Guarda (109.534 euros) e Portalegre (115.435 euros) mantiveram-se os distritos mais baratos para comprar casa em janeiro. Os mais caros foram Lisboa (635.441 euros), Faro (581.112 euros) e Região Autónoma da Madeira (470.755 euros).

“Verificamos descidas ligeiras na renda média e no preço de venda de casas, em Janeiro, o que revela um ajuste do mercado à realidade económica numa fase que será de adaptação. Estes valores mantêm-se acima daqueles que foram registados em Janeiro do ano passado, o que continua a demonstrar a elevada valorização dos imóveis. No caso do arrendamento, os valores aumentam de forma significativa em relação ao valor da renda registado há um ano, tornando-se 400€ mais caras“, comenta Diogo Lopes, Marketing Manager do Imovirtual.