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Comprar casa foi 25.000 euros mais caro no 1º trimestre do ano face ao período homólogo

 

Comprar casa foi 25.000 euros mais caro no 1º trimestre do ano face ao período homólogo

6 de abril de 2022

O preço médio de venda de casa subiu 7,2% no 1º trimestre do ano, face ao mesmo período do ano passado. Em comparação com o último trimestre de 2021, o valor médio aumentou +2,1%. Segundo o Barómetro Trimestral Imovirtual, o valor de venda de imóveis tem vindo a aumentar gradualmente desde o início do ano passado.

Lisboa, Faro e Madeira são os distritos mais caros para comprar casa. Os mais baratos são Guarda, Portalegre e Castelo Branco.

No 1º trimestre de 2022 registou-se um preço médio de venda anunciado de 376.372 euros, o que representa um crescimento de +2,1% face ao último trimestre de 2021, quando o valor era de 368.776 euros. Em comparação com o 1º trimestre de 2021, quando o preço médio dos imóveis era de 351.192 euros, o aumento é como já referido de +7,2%.

Quanto aos distritos, Lisboa (590.821 euros), Faro (514.291 euros), Região Autónoma da Madeira (398.069 euros) e Porto (342.704 euros) são as regiões mais caras para comprar casa no 1º trimestre de 2022. As mais baratas são Guarda (111.790 euros), Portalegre (125.041 euros) e Castelo Branco (128.792 euros)

O distrito com maior aumento do preço médio de venda no 1º trimestre de 2022, face ao 4º trimestre de 2021, é Setúbal (+5,4%), que passa de 317.205 euros para 334.175 euros. Seguem-se Viseu (+4,5%) e a Região autónoma da Madeira (3,6%).

Coimbra é o distrito com maior quebra do valor médio de venda no 1º trimestre do ano (-2,1%) face ao fim de 2021, passando de 200.745 euros para 196.459 euros.

Em comparação com o 1º trimestre de 2021, Évora é o distrito com maior aumento do preço médio de venda (+32%), subindo de 196.782 euros para 259.651 euros. Também a Madeira  (+19,2%) e Setúbal (+17,8%) apresentam aumentos relevantes.

Guarda é o distrito com maior quebra do valor médio de venda face ao 1º trimestre do ano passado (-4,2%), que passa de 116.704 euros para 111.790 euros no 1º trimestre de 2022.

Relativamente ao arrendamento, o Barómetro do Imovirtual, avança que o valor das rendas manteve-se estável (+1,5%) no 1º trimestre de 2022, fixando-se nos 1.049 euros, face ao 4º trimestre de 2021, altura em que a renda média anunciada era de 1.034 euros. Já em comparação com o 1º trimestre de 2021 (994 euros), as rendas sobem 5,5%, o equivalente a 55 euros adicionais.

Lisboa (1.308 euros), Porto (1.039 euros), Região Autónoma da Madeira (975 euros), Faro (864 euros) e Setúbal (837 euros) são os distritos mais caros para arrendar casa no 1º trimestre de 2022. Por outro lado, os mais baratos são Portalegre (369 euros), Castelo Branco (413 euros) e Bragança (419 euros).

Viana do Castelo é o distrito com maior aumento do preço médio de renda no 1º trimestre de 2022 face ao 4º trimestre de 2021 (+11,9%), que agora se fixa nos 613 euros. Seguem-se Viseu (+7,3%) e Setúbal (+5,4%).

Bragança e Portalegre, dois dos distritos mais baratos, registam também a maior queda da renda média (-11% e -10%, respetivamente), face ao final de 2021.

Comparativamente ao 1º trimestre de 2021, Évora tem o maior aumento do valor médio de renda (+20,7%), que agora custa 613 euros. Também no Porto a renda média aumentou +20%, seguindo-se Viana do Castelo (+17,2%).

O maior decréscimo de renda face ao 1º trimestre de 2021 é em Beja (-10,5%), passando de 589 euros para 527 euros.