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Arrendamento

 

Renda mediana de novos contratos cresceu 6,4% e novos contratos aumentaram 19,8%

28 de junho de 2022

No primeiro trimestre, segundo os dados provisórios divulgados hoje pelo INE - Instituto Nacional de Estatística, a renda mediana dos 23 934 novos contratos de arrendamento em Portugal atingiu 6,16 euros/m2. Este valor da renda mediana dos novos contratos de arrendamento representa um crescimento homólogo de +6,4% e o número de novos contratos aumentou 19,8% face ao 1º trimestre de 2021.

Relativamente ao 4º trimestre de 2021, a renda mediana aumentou em 15 das 25 sub-regiões NUTS III. As rendas mais elevadas registaram-se na Área Metropolitana de Lisboa (9,10 euros/m2), Algarve (7,12 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (6,98 euros/m2) e Área Metropolitana do Porto (6,58 euros/m2).

No 1º trimestre de 2022 (dados provisórios), verificou-se um aumento homólogo da renda mediana em 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes e evidenciaram-se, com os maiores crescimentos homólogos, os municípios do Funchal (+17,2%), Matosinhos (+14,9%) e Vila Nova de Famalicão (+14,6%). Nas áreas metropolitanas destacaram-se com valores e taxas de crescimento homólogo das rendas superiores aos do país, os municípios de Lisboa (12,00 euros/m2 e +9,7%), Cascais (11,25 euros/m2 e +7,8%), Oeiras (10,53 euros/m2 e +9,8%) e Porto (9,23 euros/m2 e +11,2%).

O INE indica ainda que nos três primeiros meses do ano, a renda mediana por m2 de novos contratos de arrendamento aumentou em 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes (menos um que no trimestre anterior). Deste conjunto, destacaram-se o Funchal (+17,2%), Matosinhos (+14,9%) e Vila Nova de Famalicão (+14,6%) por apresentarem os maiores crescimentos homólogos.

Barcelos foi o único município com mais de 100 mil habitantes que registou uma taxa de variação homóloga negativa da renda mediana por m2 (-2,0%) e o Seixal foi o único a registar uma taxa homóloga negativa do número de novos contratos de arrendamento (-1,5%).