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Arrendamento

 

Preços do arrendamento em Junho desce face a Maio mas sobe 27% em relação a 2021

29 de junho de 2022

Apesar da estabilização do custo de arrendamento comparativamente ao mês anterior, verifica-se um aumento de cerca de 270 euros no valor médio mensal, que agora se fixa em 1.012 euros, em relação a Junho de 2021.

De acordo com os últimos dados divulgados hoje pelo Imovirtual, o valor dos imóveis para arrendar desce -5,4% em Junho, comparativamente com Maio, passando de 1.362 euros para 1.289 euros. Comparativamente a Junho de 2021, mês em que a renda média era de 1.012 euros, há um aumento de +27,4% (cerca de 270 euros a mais).

O distrito com o maior aumento do valor médio de renda face a maio foi a Guarda (+49,3%), subindo de 550 euros para 821 euros. O aumento do valor médio de renda também foi significativo em Beja (+47,8), onde passa de 600 euros para 887 euros, bem como em Castelo Branco (+30,7%), onde sobe de 482 euros para 630 euros. 

Pelo contrário, os distritos que registaram maior quebra da renda média, face ao mês anterior, foram Vila Real (-32,2%), que desce de 544 euros para 369 euros, além de Viseu (-23,2%), passando de 797 euros para 612 euros.

Em comparação com o período homólogo de 2021, a renda mais do que duplica (+108,2%) em Beja, com um aumento de 426 euros para 887 euros. Aumentos substanciais registam-se também na Guarda (+82,4%), onde em Junho do ano passado a renda era de 450 euros, bem como em Faro (+63,2%), onde a mesma sobe de 831 euros para 1.356 euros.

O distrito com maior quebra do preço de renda face ao período homólogo é Vila Real (-13,8%), descendo de 428 euros para 369 euros.

Portalegre (360 euros) e Vila Real (369 euros) foram os distritos mais baratos para arrendar em Junho. Lisboa (1.545 euros), Faro (1.356 euros) e Porto (1.242 euros) mantêm-se os mais caros.

Preços de venda mantêm-se estáveis desde Abril 

 Quanto à venda, o preço médio anunciado tem-se mantido relativamente estável desde Abril. Em Junho, fixou-se nos 393.542 euros, com uma ligeira diminuição de -0,6% face a Maio, quando o valor era de 395.984 euros. Em relação ao período homólogo de 2021, que registava um valor médio de venda de 368.694 euros, há um aumento do preço médio de venda de +6,7%, correspondente a quase 25 mil euros.

Bragança foi o distrito que registou o aumento mais substancial do preço em Jjunho, face a Maio (+12,5%), subindo de 194.076 euros para 218.276 euros. Seguem-se Beja (+5,3%) e Viana do Castelo (+4,2%), com aumentos mais ligeiros.

O distrito com maior quebra do preço médio de venda anunciado, em junho, foi Évora (-8,9%), descendo de 249.155 euros para 226.965 euros. Guarda (-3%) e Lisboa (-2,9%) seguem-se, também com ligeiros decréscimos.

Em relação a Junho do ano passado, a Região Autónoma da Madeira é a que regista maior aumento do preço médio de venda (+25,4%), subindo de 354.800 euros para 444.885 euros. Também Setúbal regista um aumento significativo (+21,5%), passando de 296.221 euros para 359.973 euros.

Évora é também o distrito com a maior quebra do preço médio de venda face ao mesmo mês de 2021 (-15,7%), descendo de 269.284 euros para 226.965 euros.

Guarda (107.702 euros) e Portalegre (114.599 euros) foram os distritos mais baratos para comprar casa em Junho. Os mais caros mantêm-se Lisboa (621.977 euros) e Faro (552.086 euros).