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Apartamentos T3 foram os mais comprados pelos portugueses no primeiro trimestre

 

Apartamentos T3 foram os mais comprados pelos portugueses no primeiro trimestre

23 de maio de 2022

No 1º trimestre deste ano, a tipologia de imóvel mais comprada pelos portugueses foi o T3, seguido do T2 e do T4, revela a Decisões e Soluções.

Os apartamentos continuam a ser a preferência, sendo que em seguida vêm as moradias e em terceiro lugar os terrenos para construção. Em termos de valores de aquisição, as moradias continuam a ser as mais dispendiosas com um valor médio que ronda os 185.800 euros, os apartamentos representaram um valor médio de 146.040 euros e os terrenos para construção de 77.100 euros.

De acordo com Guida Sousa, Directora Coordenadora Nacional da Decisões e Soluções, “depois de dois anos de Covid-19, não há dúvidas que os portugueses começaram a valorizar outros detalhes em comparação à pré-pandemia. Maior conforto, espaços exteriores passaram a ser critérios mais decisivos e isso pesou na localização dos imóveis. O teletrabalho permitiu que as famílias se mudassem para zonas até mais longe do que as periferias, localidades até então estagnadas, contribuindo assim para o seu desenvolvimento. Com isto, o setor imobiliário nunca parou, mostrou-se resiliente e ainda mais dinâmico”. 

Sobre a actualidade a responsável afirma “o aumento dos custos dos materiais de construção e as condições de crédito, nomeadamente o aumento da Euribor vão conduzir o mercado a novos desafios, onde as tendências da compra e venda de casas podem se alterar. O aconselhamento personalizado disponibilizado por quem realmente está credenciado torna-se, por isso, nos dias hoje ainda mais importante para uma tomada de decisão consciente”.

No que diz respeito ao perfil dos compradores, os homens estão em maioria com 62% e as mulheres representam 38%. Em relação às idades estão entre os 30 e os 40 anos. Quanto à nacionalidade 91% são compradores portugueses, 3% do Reino Unido e 2% são franceses. Os restantes 4% distribuem-se por alemães, italianos, belgas, finlandeses (sobretudo no Algarve), brasileiros, chineses, americanos e alguns canadianos (na zona norte e centro).