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Depois da distinção de Portugal como 'Economia do Ano' promotores Imobiliários reforçam importância da política fiscal

Parque Eduardo VII em Lisboa - Foto wirestock em Freepik

Depois da distinção de Portugal como 'Economia do Ano' promotores Imobiliários reforçam importância da política fiscal

15 de dezembro de 2025

A Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários - APPII congratula-se com a escolha de Portugal como “Economia do Ano 2025” pela revista britânica The Economist mas destaca impacto dos regimes fiscais na atração de investimento estrangeiro e na vitalidade do sector imobiliário.

A distinção reconhece o desempenho económico do país, marcado pelo crescimento do PIB, inflação controlada e valorização dos mercados financeiros.

Entre os factores apontados pela publicação está a chegada de residentes estrangeiros com poder de compra, atraídos por regimes fiscais competitivos. Estes incentivos têm impulsionado o investimento imobiliário e a reabilitação urbana, gerando emprego e dinamismo territorial.

Para a APPII, este reconhecimento confirma a importância de manter políticas fiscais estáveis e atrativas, essenciais para consolidar a confiança dos investidores e sustentar o ciclo de crescimento económico. Num contexto em que algumas das principais economias europeias, como o Reino Unido e a Alemanha, enfrentam sinais de desaceleração, torna-se essencial que Portugal preserve o seu diferencial competitivo. A estabilidade e a optimização dos regimes fiscais para residentes e investidores estrangeiros são instrumentos estratégicos para compensar fragilidades externas, continuar a captar capital e talento e garantir a sustentabilidade do atual ciclo de crescimento.

A Associação defende ainda que esta estratégia deve ser acompanhada por medidas eficazes de habitação e planeamento urbanístico, garantindo cidades equilibradas e qualidade de vida para todos.


Hugo Santos Ferreira, Presidente da APPII – Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários

"Consideramos, como temos vindo a dizer há vários anos, que é essencial manter um quadro fiscal que continue a premiar a atração de capitais e talento estrangeiro, pois este atua como um contributo relevante para o crescimento económico e para a vitalidade do mercado nacional no seu todo, e como consequência para a evolução do mercado imobiliário", afirma Hugo Santos Ferreira, presidente APPII.

A APPII reafirma a sua disponibilidade para colaborar com Governo e entidades públicas e privadas na definição de um quadro regulatório que permita transformar esta distinção num desígnio estratégico: consolidar Portugal como um dos países mais atractivos da Europa para viver e investir.