Colombo’s Resort no Porto Santo deverá reabrir em Julho sob nova gestão internacional
O Colombo’s Resort, no Porto Santo deverá reabrir já em Julho, segundo avançou a RTP Madeira na passada quarta-feira. A Caixa Geral de Depósitos (CGD), proprietária do imóvel, chegou a acordo com um fundo internacional, que irá assumir a gestão da unidade hoteleira com uma opção de compra incluída no contrato.
De acordo com a mesma fonte, o grupo em causa opera marcas hoteleiras de topo, como a Marriott, Sheraton e Ritz-Carlton, embora não tenha sido ainda divulgado sob que marca o resort será relançado. A unidade foi anteriormente gerida pelo Pestana Hotel Group, entre 2013 e 2023, sob a designação Pestana Colombos, tendo o contrato terminado entretanto.
A RTP adiantou ainda que a parte do empreendimento que permaneceu por concluir será agora convertida em moradias para venda ao público.
Em declarações à Antena 1, o presidente da Câmara Municipal do Porto Santo confirmou o entendimento entre a CGD e o novo operador, sem, no entanto, especificar prazos nem detalhes operacionais. O autarca sublinhou apenas que este desfecho representa “o culminar de um trabalho de quatro anos” desenvolvido em conjunto pela autarquia e pela Caixa Geral de Depósitos.
Um projecto com trajectória marcada por várias fases de gestão
O Colombo’s Resort, na ilha do Porto Santo, foi originalmente promovido pelo Grupo Empresarial Siram SGPS, através da sua subsidiária Sociedade Imobiliária e Turística do Campo de Baixo (SITCB). Lançado em 2005, o projecto previa a construção de um resort de luxo com um investimento estimado de 120 milhões de euros. No entanto, as obras foram interrompidas em 2009, na sequência de dificuldades financeiras enfrentadas pelo grupo promotor.
Três anos depois, em 2012, a ECS Capital, sociedade gestora de fundos de capital de risco, assumiu a gestão do empreendimento e avançou com a retoma das obras, através de um investimento inicial de 10 milhões de euros.
A trajectória do empreendimento reflecte uma sucessão de fases de investimento e gestão, desde o impulso inicial do Grupo Siram, passando pela ECS Capital, até à atual parceria entre a CGD e um grupo hoteleiro internacional, que visa devolver ao resort o seu posicionamento no segmento de luxo.
