CONSTRUÍMOS
NOTÍCIA
Habitação by century 21

Estação de combóios de V.F. de Xira - Imagem Wikipedia

Câmara de Vila Franca de Xira adquire 129 casas

22 de março de 2024

A câmara vila-franquense assinou hoje a escritura para aquisição de 129 casas em bairros de habitação social de uma cooperativa declarada insolvente em 2021, em Vila Franca de Xira e na Póvoa de Santa Iria, informou a autarquia.

“A opção de compra visa, acima de tudo, garantir que este importante património habitacional não caia em mãos especuladoras e continua a cumprir o seu papel de habitação social. A câmara municipal assegura assim o carácter público destes bairros habitacionais”, sublinhou o presidente da autarquia, Fernando Paulo Ferreira (PS), citado numa nota camarária.

Os imóveis, construídos pela Cooperativa Promocasa (declarada insolvente em 2021), foram adquiridos com o apoio do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) pelo montante global de 2.869.482 euros, dos quais 2.647.969 euros pelas 129 frações habitacionais e 221.514 euros relativos a quatro espaços comerciais e de serviços.



Fotos cortesia CM de Vila F. de Xira


O valor das fracções habitacionais é suportado na totalidade pelo Estado, através do IHRU, no âmbito do 1.º Direito - Programa de Apoio ao Acesso à Habitação e do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), na sequência da aprovação de candidatura apresentada pelo município de Vila Franca de Xira.

O montante dos espaços comerciais será assegurado com recurso a capitais próprios da câmara municipal.

Os fogos habitacionais distribuem-se por 22 no Bairro dos Avieiros de Vila Franca de Xira, 27 no Bairro da Pedra Furada, 42 no Bairro do Bom Retiro e 38 no Bairro dos Avieiros da Póvoa de Santa Iria.

As quatro fracções destinadas a comércio e serviços situam-se duas no Bairro dos Avieiros de Vila Franca de Xira, uma no Bairro da Pedra Furada e um no Bairro do Bom Retiro.

Os quatro espaços de comércio e serviços “podem ser concessionadas ou arrendadas, no âmbito da promoção do comércio local tradicional e de proximidade, ou afectas à instalação de serviços públicos locais”, referiu a autarquia.

Lusa/DI