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Sustentabilidade

 

Concurso para 117 automotoras  eléctricas para a CP lançado em Dezembro

19 de novembro de 2021

O ministro das Infraestruturas disse hoje que o concurso de 819 milhões de euros para adquirir 117 novas automotoras eléctricas pela CP já tem o caderno de encargos pronto e será lançado em Dezembro.

“O concurso vai finalmente ser lançado em Dezembro deste ano. Nós já tínhamos autorização da resolução do Conselho de Ministros, estivemos a trabalhar no caderno de encargos, o caderno de encargos está já pronto e, portanto, dentro de algumas – de poucas – semanas lançaremos aquele que é o maior concurso de sempre da história da CP”, disse aos jornalistas o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, à margem da cerimónia de assinatura de contrato entre a Medway, a Stadler e a Tratavagonka para a aquisição de 16 locomotivas e 113 vagões.

O Governo aprovou, em 15 de Julho, um concurso para a aquisição de 117 novas automotoras eléctricas pela CP, num valor de 819 milhões de euros, a “maior compra de sempre” da operadora, disse na ocasião o ministro Pedro Nuno Santos.

 

Oportunidade para forte investimento na produção ferroviária nacional

O concurso foi aprovado em Conselho de Ministros, sendo que o Governo espera que o primeiro comboio chegue em 2026 e que a totalidade das composições esteja em circulação em 2029.

Na intervenção na cerimónia de hoje, o governante adiantou que o concurso está a ser preparado no sentido de garantir que os 117 comboios “são para ser feitos por uma empresa que esteja disponível para construir parte, ou a totalidade do comboio em Portugal.

“Portugal é uma economia com grande futuro, um país com quase 900 anos de História que tem obrigação de se dar ao respeito e de querer mais sobre o seu próprio desenvolvimento”, apontou o ministro, acrescentando que “não há nada que um comboio tenha que não possa já hoje ser feito em Portugal”.

Garantindo que a legislação europeia será “escrupulosamente cumprida”, Pedro Nuno Santos ressalvou, porém, que o concurso assegurará que seja feito investimento em Portugal.

Lusa/DI