Flatio dquiriu a flOasis de alojamento para trabalhadores remotos
Flatio, uma plataforma que permite aos utilizadores reservar online estadias mensais a preços razoáveis, anunciou hoje que tinha adquirido flOasis - um fornecedor de alojamento específico de trabalho à distância.
O acordo, que se segue à aquisição do NomadX pela Flatio em 2020, baseia-se na mudança da empresa checa para o espaço digital nómada em rápido crescimento (estima-se que haja 35 milhões de nómadas digitais em todo o mundo). As condições financeiras da aquisição, uma combinação de dinheiro e receitas futuras, permanecem por revelar.
A flOasis foi criada em 2020 por Lola Casamitjana e Kristina Kutan para facilitar aos trabalhadores remotos a procura de lugares para viver e trabalhar no estrangeiro, principalmente na Europa. A plataforma tem uma série de listagens únicas, incluindo grandes espaços de co-habitação, estadias em quintas ou espaços agrícolas sustentáveis e mesmo casas de praia de luxo. Os utilizadores podem pesquisar pelo que procuram, usando termos como "cool", "activo", e "foco".
Como parte do acordo, o fornecedor de aluguer baseado em Brno, na República Checa, integrará as 236 listagens únicas da flOasis na sua plataforma e planeia adicionar outras 1290 oportunidades. A flOasis vai também aumentar o seu programa inovador e pioneiro, que vê reviews prévios para garantir que estes satisfazem as necessidades dos nómadas digitais, incluindo Wi-Fi forte, espaços de trabalho dedicados, comunidade, e espaço exterior.
Radim Rezek, CEO e co-fundador da Flatio, afirmou: "Queremos ser a plataforma de alojamento número um para nómadas e trabalhadores remotos digitais na Europa, por isso quando a oportunidade de adquirir a flOasis se apresentou, ficámos entusiasmados. A flOasis é bem respeitado na comunidade e teve uma visão partilhada: capacitar os nómadas e trabalhadores remotos digitais a viver e trabalhar a partir de qualquer lugar, com casas únicas que são experimentadas e testadas por nómadas e personalizadas para trabalhadores remotos, o que foi um grande factor atractivo".
"Desde a pandemia, as pessoas têm mais liberdade para viver e trabalhar a partir de qualquer lugar. Assistimos a uma rápida aceleração da procura, não só por parte dos nómadas digitais tradicionais, mas também de antigos trabalhadores de escritório, famílias e executivos que queriam melhorar o seu equilíbrio entre a vida profissional e a vida familiar trabalhando a partir de qualquer lugar. Esta tendência de trabalho veio para ficar, pelo que temos de continuar a satisfazer as necessidades dos trabalhadores remotos dos tempos modernos. Planeamos tornar-nos a principal plataforma de habitação digital nómada na Europa até 2026".
Antes da pandemia, a Flatio operava principalmente na República Checa e na Hungria, servindo estudantes, profissionais e viajantes médicos. Contudo, desde então, a empresa mudou o foco para os nómadas digitais e trabalhadores à distância, após ter visto uma onda de interesse durante 2020. Desde então, a Flatio viu um aumento de 1.222 % nas receitas dos nómadas digitais e dos trabalhadores à distância, perfazendo 43% das receitas totais. A empresa, que tem imóveis em mais de 300 destinos incluindo Lisboa, espera que a aquisição contribua para reforçar a sua oferta na Europa. Em 2021, a Flatio tornou-se também o parceiro oficial de alojamento da primeira aldeia nómada digital do mundo no arquipélago da Madeira. Estima-se que 25% de todos os empregos profissionais na América do Norte serão remotos até ao final de 2022. Enquanto no Reino Unido, de acordo com a BBC, os postos de trabalho que mencionam trabalho remoto cresceram 319% entre Janeiro de 2020 e Março de 2022.
