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Re-Imagine: O Guia prático para preparar o escritório do futuro

14 de setembro de 2020

A Tétris lança o Re-Imagine, um novo guia prático para ajudar as empresas a repensar o espaço de trabalho neste novo normal. O escritório do futuro terá mais espaços flexíveis de uso comum - os espaços Pivot -, mais tecnologia e um design mais sustentável.

João Marques, director geral da Tétris, empresa do grupo JLL para a área de arquitectura e construção, explica: "Vivemos hoje uma nova realidade, um novo normal, em que os cuidados com a saúde e a segurança dos colaboradores assumiram uma centralidade nunca vista, ao mesmo tempo que processos como o teletrabalho foram acelerados e implementados quase de forma generalizada. Todo este novo contexto está a fazer-nos reavaliar a forma como usamos o escritório e o que realmente queremos dele em termos de dimensão, de design e de tecnologia, e até de localização. Muitas empresas estão a re-imaginar o seu local de trabalho a partir de novas premissas e é precisamente para as apoiar neste processo que lançamos este guia, onde identificamos os aspetos centrais no escritório do futuro”.

Entre estes aspectos destacam-se, desde logo, a criação de espaços Pivot, desenhados para permitir uma colaboração segura nos diferentes períodos do dia e adaptados para as diferentes equipas. Tais espaços emergem como resposta à crescente necessidade de implementação de zonas comuns, num contexto em que o escritório é cada vez mais visto como um local para o trabalho de equipa e socialização corporativa.

“Com a emergência do teletrabalho e a perceção de que o trabalho de concentração poderá ser realizado em qualquer lugar, a atenção do escritório centra-se agora nas tarefas que requerem um espaço comum. Reuniões, troca de ideias e a colaboração com os colegas serão centrais nos escritórios do futuro e o design tem que pensar em espaços para o desempenho destas tarefas específicas, que no fundo funcionarão como espaços Pivot”, refere o responsável.

Os espaços Pivot são áreas multifuncionais desenhadas para acolher uma diversidade de tarefas, sendo criados para impulsionar o trabalho de equipa, refletir a cultura da empresa e criar um sentido de comunidade. De acordo com a Tétris, a delimitação ou diferenciação entres estes espaços poderá estar no mobiliário utilizado, o qual é também crucial para cumprir os objetivos de distanciamento, de dimensão das equipas, e, em última análise, incrementar a produtividade. A título de exemplo, a Tétris apresenta estes espaços na nova sede da JLL em Madrid, incluindo-se, entre estes, uma zona em formato de anfiteatro, um lounge, um work café, uma zona de concentração e uma zona com postos de trabalho “livres” que terão de ser pré-reservados.

A tecnologia para uma gestão eficiente do espaço

A maior flexibilidade que este tipo de espaços exige irá, por sua vez, acelerar o uso de tecnologia, crucial para uma gestão eficiente de um espaço com elevada rotatividade, com grandes preocupações na segurança sanitária e focado em melhorar a experiência do utilizador. De acordo com a Tétris, veremos cada vez mais empresas a utilizar portais ou aplicações para gestão das horas de trabalho, questionários de saúde, reconhecimento biométrico, reserva de salas, controlo de temperatura e luzes, sem falar das questões de gestão de instalações e limpeza.

O design sustentável também terá uma relevância acrescida neste novo escritório, onde o bem-estar dos colaboradores e do planeta são centrais. Ter um escritório mais sustentável pode passar logo pela escolha de materiais e soluções energéticas, mas também por questões como o conforto térmico e acústico, iluminação, qualidade do ar e da água, gestão de resíduos, ou até nas comodidades e valências que oferece aos colaboradores. 

“Um escritório saudável e sustentável, quer para os seus utilizadores quer para o planeta, é um novo standard para as empresas. O design sustentável é um ativo central na atracção de talentos de topo e na promoção dos valores corporativos. A expetactiva dos colaboradores em relação à qualidade ambiental dos espaços de trabalho evoluiu”, nota João Marques.

O director da Tétris sublinha o exemplo dos novos escritórios da JLL em Lisboa, que estão a ser renovados, implementando todos estes novos conceitos. “Estamos a criar um espaço inovador, mais tecnológico e sustentável, para que os nossos colaboradores e clientes se sintam seguros e confortáveis” começa por explicar o responsável. “Uma das medidas passa por reduzir a densidade das zonas de trabalho. Onde antes tínhamos 200 postos de trabalho, vamos ter 150, incentivando a rotatividade entre o trabalho escritório/casa, privilegiando novas áreas mais amplas de encontro, reunião e socialização das equipas. Além de estarmos a apostar na criação destes novos espaços Pivot – auditório, espaços comuns, e um work café -, teremos uma política de “clean desk”, em que cada colaborador terá um cacifo próprio para que possa deixar a secretária livre no final do dia”, termina João Marques.