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Microsoft revela cinco tendências de trabalho híbrido para 2022

 

Microsoft revela cinco tendências de trabalho híbrido para 2022

16 de março de 2022

Numa fase de transição para modelos híbridos de trabalho, a Microsoft reforça o quão profundamente mudaram nos últimos dois anos as formas de trabalhar. 

As conclusões do estudo da empresa tecnológica, Work Trend Index 2022, contou com a participação de mais de 30 mil pessoas, em 31 países, e analisa biliões de sinais de produtividade no Microsoft 365 e tendências laborais no LinkedIn entre 7 de Janeiro de 2022 e 16 de Fevereiro de 2022.

“Os resultados do Work Trend Index 2022 da Microsoft reforçam o quão profundamente mudaram nos últimos dois anos as formas de trabalhar. Os próximos meses serão marcados pelas necessárias mudanças a nível cultural, e em paralelo, esta transição requer também a projeção das tecnologias necessárias para conectar o digital e o físico. Os líderes têm pelo caminho o grande desafio de acompanhar as novas expectativas dos colaboradores, de colocar intencionalidade nos momentos de interação presencial e aqui residirá a chave para o sucesso do trabalho híbrido, comenta Paula Fernandes, Diretora de Colaboração e Produtividade na Microsoft Portugal.

O estudo revela cinco tendências de trabalho híbrido para 2022:

 

1) Os colaboradores têm novos padrões de trabalho
A experiência dos últimos dois anos reformulou as prioridades e a visão que os colaboradores têm do mundo, sublinhando a importância da saúde, família, tempo e propósito. Como resultado, os colaboradores têm novos padrões sobre o que querem e o que estão dispostos a dar em troca no trabalho. Neste estudo, 53% dos inquiridos afirma que existe uma maior probabilidade de colocar a saúde e o bem-estar sobre o trabalho, do que antes da pandemia.
Face a esta mudança de prioridades, em 2021, 18% dos inquiridos deixou os seus empregos, sendo que os principais motivos foram o bem-estar pessoal ou saúde mental (24%), equilíbrio entre a vida profissional e a vida familiar (24%) e risco de apanhar COVID-19 (21%).
Este estudo revela, também, que no próximo ano, muitos dos colaboradores a trabalhar em formato híbrido (51%) consideram uma mudança para modelos de trabalhos remotos (57%), sendo que mais de metade (52%) da Geração Z e dos Millennials podem mudar de emprego no próximo ano (contra os 35% da Geração X e dos Boomers), um aumento de 3% desde o ano passado.
2) Os managers sentem-se “encurralados” entre a liderança e as expectativas dos colaboradores
Mais de metade dos managers (54%) sente que a liderança na sua empresa está desfasada da realidade actual dos colaboradores e 74% afirma que não tem a influência ou os recursos para fazer as mudanças necessárias nas suas equipas. Por outro lado, 50% dos líderes empresariais afirma que já exige, ou planeia exigir, trabalho presencial a tempo inteiro no próximo ano.
Estes dados contrastam fortemente com a importância do trabalho flexível destacada pelos colaboradores: 52% dos inquiridos afirma ser provável mudar para um trabalho híbrido ou remoto a partir do próximo ano. De facto, e com o trabalho remoto e híbrido a aumentar, actualmente, 1 em sete empregos nos EUA oferecem a opção de trabalho remoto – em Março de 2020, apenas 1 em 67 que ofereciam esta opção.
3) Os líderes precisam de fazer com que a deslocação ao escritório valha a pena
À medida que o mundo transita, cada vez mais, para o trabalho híbrido, a maior oportunidade para os líderes empresariais passa por reimaginar o papel do escritório e clarificar o “porquê”, “quando” e “com que frequência” as equipas se devem reunir presencialmente. 38% dos colaboradores híbridos afirma que o seu maior desafio é saber quando trabalhar remotamente e presencialmente. No entanto, apenas 28% das empresas estabeleceram acordos com as equipas para definir, claramente, as novas normas de trabalho.
Fazer com que o escritório funcione para todos os colaboradores terá uma intencionalidade radical e não há uma abordagem única para o trabalho híbrido. Os dados sugerem que as empresas estão a fazer progressos nos investimentos em espaço e tecnologia, mas há ainda mais trabalho a fazer a nível cultural.
4) O trabalho flexível não tem de significar "sempre online"
Desde fevereiro de 2020, que o tempo de reuniões semanais no Teams aumentou 252% e o número de reuniões semanais aumentou 153%. Em fevereiro de 2022, os utilizadores enviaram, por semana, mais 32% de mensagens no chat do Teams, o tempo de trabalho na plataforma aumentou mais de 13% (46 minutos), e o trabalho, após o horário e ao fim-de-semana, cresceu ainda mais rapidamente, com 28% e 14%, respectivamente, face a Março de 2020.
Apesar da sobrecarga digital, as pessoas estão a flexibilizar os modelos de trabalho, ao seu próprio ritmo, assumindo o controlo do seu tempo. Os padrões de produtividade no Outlook mostram que as pessoas estão a tornar-se mais intencionais em fazer pausas, evitando a dupla marcação de reuniões e a estabelecer blocos de trabalho em concentração.
5) A reconstrução do capital social tem um aspeto diferente num mundo híbrido
Num mundo de trabalho digital-first, onde 51% dos colaboradores híbridos estão a considerar uma mudança para um trabalho remoto, já não podemos contar apenas com o escritório para recuperar o capital social que perdemos. Os líderes devem ser intencionais em reconectar, tanto os colaboradores híbridos como os remotos, na cultura organizacional. Esta não será uma tarefa simples, já que 43% dos líderes afirma que a construção de relações é o maior desafio no trabalho híbrido e remoto.