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Construção do novo mercado municipal de Caminha arranca 40 anos depois 

24 de julho de 2020

O Tribunal de Contas deu visto prévio à empreitada para o novo mercado municipal de Caminha, no distrito de Viana do Castelo, e as obras deverão arrancar em Setembro, anunciou hoje fonte da autarquia.

“O Tribunal de Contas comunicou à Câmara Municipal de Caminha a emissão do necessário visto prévio para que a empreitada possa avançar e todos os pormenores estão a ser cuidados para que isso possa acontecer no mês de Setembro”, lê-se num comunicado de imprensa divulgado pela autarquia minhota.

Após “décadas de espera” por um novo mercado municipal que qualifique o “comércio de peixe, legumes e outros serviços”, a Câmara de Caminha considera que o futuro equipamento municipal, cuja empreitada foi adjudicada por 630 mil euros, vai melhorar a “mais importante entrada da localidade”.

O projecto de arquitectura é assinado por Rui Rosado Correia e Tiago Sousa e a nova estrutura será composta por quatro lojas viradas a sul, 12 bancas para venda de peixe, fruta e legumes, zonas de cargas e descargas, armazéns de frio, viveiro e outras valências.

Na parte exterior, o novo mercado vai ter várias colunatas que permitem a transparência do mercado e ao mesmo tempo proteger do sol as pessoas que trabalham no espaço.

Citado no comunicado, o presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves (PS), refere que foi acordado com os comerciantes do mercado que as obras só começariam depois de Agosto, para não “perturbar a actividade comercial durante o verão”.

 

Demolir e construir depois...

“Estamos a preparar tudo para arrancar com as obras depois de Agosto. Vamos ter que demolir o espaço existente, criar uma zona de segurança, inventar um mercado provisório, ajustar o espaço da ocupação da feira semanal, mas o mais importante é a notícia que o Tribunal de Contas nos deu. Podemos avançar com a obra do novo mercado. Já não é promessa, é o princípio de uma nova realidade” - refere o autarca.

Em 17 Fevereiro deste ano, a Câmara de Caminha aprovou, por maioria, a abertura do concurso público para a construção do novo mercado municipal.

Na ocasião, o município referiu que o novo espaço “permitirá substituir finalmente a estrutura actual, que tem carácter provisório há cerca de quatro décadas e não corresponde, há muito, às necessidades".

"Contingências várias impediram a câmara de avançar com esta obra urgente há mais tempo, nomeadamente de natureza legal, uma vez que o direito de superfície dos terrenos em causa tinha sido cedido a privados", sustentava então a nota da câmara.

Lusa/DI