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Lisboa tem uma nova residência universitária

18 de abril de 2024

O presidente da Câmara de Lisboa inaugurou ontem uma nova residência universitária na cidade, afirmando que marca o início de várias outras, num total de "mais de mil camas”, e possibilita que jovens estudem na capital.

“Vamos ter, pelo menos, mais de 1000 camas. Temos, neste momento, 900 camas que estamos a trabalhar e a projectar e que estão a ser feitas na Ajuda, Marvila e 05 de Outubro. Tudo isso está a acontecer em Lisboa (…) e este dia marca o começo desta nova fase de projectos que estamos a realizar”, referiu Carlos Moedas (PSD).

Promovida pela Câmara Municipal de Lisboa, esta residência resulta de uma obra de reabilitação e adaptação de dois edifícios na Avenida Manuel da Maia e na Alameda D. Afonso Henriques, e tem capacidade para 320 camas, distribuídas por 96 quartos individuais e 112 quartos duplos, todos mobilados.


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Dez dos cerca de 17 milhões de euros investidos nesta residência, são oriundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o que “permitiu poupar dinheiro ao erário público português”, sublinhou Carlos Moedas.

As novas residências são direccionadas exclusivamente para alunos bolseiros e o custo por quarto vai variar em função dos rendimentos do agregado familiar, estando o valor mínimo fixado em 84 euros e o máximo em 324 euros.

Para Carlos Moedas, esta inauguração representa “uma oportunidade extraordinária para os jovens alunos que não têm condições financeiras”, referindo que esta residência representa para os jovens estudantes “o sonho de estudar e trabalhar em Lisboa”.

A nova residência universitária, localizado na Avenida Manuel da Maia, 40, será gerida pelos Serviços Sociais da Universidade de Lisboa, e os quartos distribuídos entre estudantes de todas as instituições de ensino superior, públicas ou privadas, com ciclos de estudos a funcionar no concelho.

Esta residência resulta de um protocolo assinado entre a Câmara Municipal e a Universidade de Lisboa e será cedida por dez anos aos Serviços Sociais da Universidade de Lisboa, que podem ser renovados por dois períodos iguais e sucessivos.

Lusa/DI


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