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Câmara de Lisboa adjudica construção de 40 fogos no Bairro da Boavista

25 de fevereiro de 2021

A Câmara de Lisboa aprovou ontem a adjudicação de uma empreitada de construção de mais 40 fogos no Bairro da Boavista, no valor de 4,5 milhões de euros, no âmbito da operação de reabilitação da zona de alvenarias.

A intervenção, com um prazo de execução de 18 meses, "contempla quatro blocos, numa área total de 9.050 m2, bem como zonas verdes", destaca o gabinete da vereadora da Habitação, Paula Marques.

"Finalizadas e entregues 96 habitações (50 no quarteirão piloto e 46 em bloco), estão neste momento em obra outras 50 casas nas áreas de alvenaria, a que se juntam agora estas 40", adianta a câmara.

No total, “a operação de requalificação vai atingir 500 alvenarias, construídas nas décadas de 40 e 50 e que hoje já não respondem às necessárias condições de habitabilidade", é acrescentado.

A autarquia refere que os novos edifícios são construídos segundo parâmetros de "nova geração", contemplando "soluções inovadoras de eficiência energética e impacto ambiental, conforto térmico, optimização da exposição solar, aquecimento solar das águas e aproveitamento de caudais de chuva".

A requalificação do bairro municipal da Boavista envolve também estruturas colectivas, entre as quais a Associação de Moradores da Boavista, cujo edifício foi reabilitado.

Está ainda prevista uma nova sede para a Associação de Reformados e Idosos do Bairro da Boavista, no bloco agora adjudicado.

 

Casas acompanham evolução das famílias...

Serão, igualmente, construídas uma escola nova, uma igreja e casas mortuárias, "que vão substituir as estruturas existentes e muito degradadas", indica a autarquia.

"O tratamento dos espaços comuns e de implantação individualizada dos fogos permite ter zonas públicas, mas também a sensação de privacidade, a que se junta a inclusão de zona de horta para cada habitação", descreve o município.

O projecto, que está a ser implementado também nos bairros Padre Cruz e da Cruz Vermelha, permite "que a casa acompanhe a evolução da família, crescendo com ela, ampliando por exemplo um apartamento T2 para um de tipologia T3, sem quaisquer alterações estruturais".

Tendo em conta as questões da acessibilidade no interior das casas, o município decidiu construir maioritariamente "fracções térreas ou de entrada direta, evitando elevadores".

Lusa/DI