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Arrendamento

 

Rendas descem 11,1% em Lisboa no 3º trimestre mas em Setembro voltam a subir

16 de outubro de 2020

As rendas de habitação em Lisboa desceram 11,1% no 3º trimestre face ao período homólogo. Trata-se da descida mais acentuada desde 2010. No entanto, em Setembro voltam a subir ligeiramente.

De acordo com o Índice de Rendas Residenciais da Confidencial Imobiliário, em termos trimestrais as rendas em Lisboa voltaram também a recuar no 3º trimestre, descendo 3,9%, naquela que é a terceira descida em cadeia consecutiva. 

No Porto, a variação homóloga mantém-se positiva, mas numa travagem muito expressiva do ritmo de crescimento, que passou de 6,5% no 2º trimestre para 1,7% no 3º trimestre. Em termos trimestrais, o mercado do Porto regista a primeira descida em cinco anos, com uma redução de 2,2% nas rendas no 3º trimestre. 

No total do mercado português, a variação homóloga no 3º trimestre manteve-se em 2,2%, depois de perder expressão do 1º para o 2º trimestre (de 8,2% para 2,4%). Na comparação trimestral verifica-se nova contração, com uma variação de -0,1% no 3º trimestre.  O Índice de Rendas Residenciais (IRR) da Confidencial Imobiliário monitoriza o desempenho das rendas registadas nos contratos de arrendamento.

Já o estudo divulgado pela Imovirtual, relativamente a Setembro, o último mês do trimestre, os resultados mostram que Lisboa continua a liderar o top de distritos mais caros com rendas a chegarem, em média, aos 1.355 euros. Quando comparado com o mês anterior, observa-se um crescimento ligeiro de 0,67% ao passar de 1.346 para 1.355 euros. Dos restantes distritos que compõem este TOP, à exceção da Região Autónoma da Madeira (-0,38%) com a renda média a atingir os 784 euros, o Porto (+3,14%) e Setúbal (+0,25%), registam um aumento no preço médio.