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Universidade Nova de Lisboa comprometida em ter um edifício Zero Carbon

 

Universidade Nova de Lisboa comprometida em ter um edifício Zero Carbon

 

Universidade Nova de Lisboa comprometida em ter um edifício Zero Carbon

6 de dezembro de 2019

A Universidade Nova de Lisboa está totalmente comprometida em ter um edifício Carbon Zero juntamente  com a BIOS, a nova startup portuguesa que pretende reduzir a pegada de CO2 através de uma tecnologia circular. 

“Acredito que daqui a 10 anos, várias serão as empresas que vão deixar de se preocupar com a origem dos seus alimentos vegetais, pois serão capazes, através de um sistema operacional integrado e sustentável, de cultivá-los em suas próprias instalações”, refere Michael Parkes, fundador da BIOS.

“O nosso objectivo passa em promover o cultivo de plantas, utilizando fluxos de energia desperdiçados, que reduzam a pegada de CO2 através de uma tecnologia circular”, refere António Santos, colaborador da BIOS e especialista em construção e gestão de energia. Além disso, “temos o prazer de confirmar a localização do primeiro teste piloto, no novo campus da Universidade Nova SBE de Lisboa, em Carcavelos. E realçar que começámos a desenvolver, juntamente com o Director de Sustentabilidade, Luís Veiga Martins, um roteiro para a promoção do Carbon Zero em todo o campus”, salienta Michael Parkes.

A Universidade está totalmente comprometida em ter um edifício Carbon Zero, e Luís Veiga Martins, afirma que “trabalhar com a BIOS não só ajudará a alcançar os nossos objectivos de atingir a neutralidade de carbono, como também nos permitirá oferecer aos alunos alternativas de alimentos frescos e saudáveis”. Desta forma, Paulo Pereira, terceiro membro da equipa e especialista em projecto e construção de sistema de agricultura controlada, prevê “a criação de 200 saladas por dia para a Universidade, compostas por vegetais de folhas verdes, ainda no próximo ano”.

O conceito que está a ser desenvolvido traduz-se numa tecnologia de utilização e sequestração de dióxido de carbono que irá inclusive permitir, no futuro, a existência de edifícios de produção negativa de carbono e a produção de alimentos e biomassa como um bioproduto de eficiência energética. O desenvolvimento da tecnologia está a ser financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, “que ambiciona um futuro de baixo carbono, mais sustentável e mais resiliente.

De recordar que a BIOS é uma nova startup portuguesa que está a desenvolver um conceito que alia os sistemas de gestão de energia de edifícios com a agricultura em ambiente controlado como uma tecnologia de baixo carbono. 

http://www.diarioimobiliario.pt/Actualidade/ImoEmpreendedor/BIOS-A-nova-startup-portuguesa-que-promete-conseguir-edificios-neutros-em-carbono