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Sector da Construção antevê recuperação em 2017

3 de janeiro de 2017

A Federação Portuguesa da Construção e Obras Públicas (FEPICOP) vê luz ao fundo do túnel para o sector da Construção…

A Federação Portuguesa da Construção e Obras Públicas (FEPICOP) — organização que agrupa a AECOPS - Associação de Empresas de Construção Obras Públicas e Serviços e a AICCOPN - Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas —afirmou hoje que a actividade, que “era já muito baixa", decaiu ao longo de 2016, mas notou o “aparecimento de sinais positivos que apontam para uma recuperação da produção”.

Num comunicado divulgado hoje, a FEPICOP referiu que a confirmar-se a nova quebra de produção na construção será o nono ano consecutivo sem crescimento no sector, mas, por outro lado, regista-se “o aparecimento de sinais positivos que apontam para uma recuperação da produção do sector, a qual poderá ter lugar em 2017”.

Os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística indicaram quebras, em Setembro, de 3,1% do Valor Acrescentado Bruto e de 3,6% na Formação Bruta de Capital Fixo em construção, o que contrastou com a evolução positiva de 1,1% no Produto Interno Bruto.

Produção em 2016 deverá ter sido 45% inferior a 2001, ano de auge da Construção

 

Com base na expectativa negativa, a federação estimou que, em volume, a produção de 2016 “seja inferior a 45%” do registado em 2001, auge da actividade.

“Ainda assim, nem todos os indicadores se comportaram, em 2016, de forma negativa face ao ano anterior”, lê-se neste balanço do ano, que enumerou o crescimento de 3,7% no número de trabalhadores da construção, ou seja um aumento de 10 mil trabalhadores, em termos médios até Setembro.

As transacções de casas para habitação “confirmam a forte dinâmica que vem caracterizando o mercado imobiliário”, ao registar-se a subida, em termos homólogos, de 20% até Setembro, o que “permite estimar um total superior a 128 mil fogos transaccionados” durante 2016.

A FEPICOP acrescenta ainda que os “indicadores ‘avançados’ de produção evoluíram de forma francamente animadora, ao registarem evoluções de 36% no número de fogos novos licenciados e de 29% e 19%, respectivamente, nos valores das obras públicas promovidas e dos contratos celebrados de empreitadas de obras públicas”.

“Estes crescimentos permitem antecipar, para breve, uma recuperação da actividade do sector”, concluiu.

Lusa/DI