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Cimento que dá luz…

 

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Cimento que dá luz…

28 de dezembro de 2016

A busca constante pela eficiência energética tem conduzido à descoberta de novos materiais.

O cimento luminoso é, talvez, o mais recente. A descoberta deve-se a um investigador mexicano, José Carlos Rubio Ávalos da UMSNH  (Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo), que desenvolveu um cimento com a capacidade de absorver e irradiar a energia alumínica, com o intuito de acrescentar maior funcionalidade e versatilidade ao betão armado do ponto de vista da eficiência energética.

Segundo o investigador, e conforme noticia a publicação Archdaily, as suas “aplicações são muito amplas, dentro das quais as que mais se destacam são o mercado da arquitectura, fachadas, piscinas, casas-de-banho, cozinhas, estacionamentos, entre outros”. É também possível utilizá-lo na segurança viária e nas sinalizações, no sector de geração de energia, como plataformas de petróleo, e em qualquer lugar que se deseje iluminar ou marcar espaços que não tenham acesso a instalações eléctricas, “já que não requer um sistema de distribuição eléctrica e se recarrega somente com a luz.

A durabilidade do cimento emissor de luz – refere a publicação - é estimada em mais de 100 anos, devido à sua natureza inorgânica, sendo facilmente reciclável.

 

policondensação das matérias-primas

A característica essencial desse novo material é obtida mediante um processo de policondensação das matérias-primas (sílica, areia de rio, resíduos industriais, álcalis e água). Esse processo realiza-se na temperatura ambiente e não requer fornos ou altos consumos de energia, de modo que a poluição na sua fabricação é baixa, em comparação com outros cimentos, como o Portland ou os plásticos sintéticos.

Dotar esse material com luz natural ou artificial é adicionar novas funções ilumínicas e térmicas ao elemento construtivo mais utilizado no mundo, com o objectivo de diminuir o consumo energético gerado pelos sistemas activos.

Este material deverá chegar em breve ao mercado.