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Guarda: Câmara pretende comprar sede da insolvente Associação Comercial

3 de julho de 2020

O manifestado interesse pelo imóvel no centro histórico da cidade, situado no nº 32 da Rua dos Cavaleiros, foi confirmado não só pelo presidente da autarquia, Carlos Chaves Monteiro (PSD), na sessão de terça-feira da Assembleia manifestem Municipal, como este órgão, e por maioria esmagadora, com 68 votos a favor e uma abstenção, aprovou uma proposta do CDS-PP que autoriza a autarquia «a participar na hasta pública ou noutra qualquer modalidade de venda da sede da insolvente» da Associação Comercial, «adquirindo-a e passando o edifício para o património público do município».

No documento, os centristas argumentam que o edifício está «dotado de um conjunto de valências físicas que podem fazer dele um local excelente para instalação de um centro incubador de empresas».

Carlos Chaves Monteiro informou a assembleia que reuniu recentemente com a empresa liquidatária dos bens da ACG, cujos bens serão vendidos em hasta pública pelo valor base de 412.799 euros. E - segundo a imprensa local - o autarca acrescentou: «Vamos ver como vão correr as coisas, mas obviamente que estamos interessados e queremos usar duas prerrogativas que a lei também nos dá, mas não a qualquer preço», avisou Carlos Chaves Monteiro.

 Aires Dinis, deputado da CDU, referiu na reunião da AM que a Associação Comercial é uma instituição com mais de 100 anos de história e que possui muita documentação que deve ser salvaguardada.