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Escritórios

 

Mercado de escritórios em Lisboa tem bom começo em 2020

11 de fevereiro de 2020

No final do mês de Janeiro, o mercado de escritórios de Lisboa somou um total de 14.062 m2 de espaços de escritórios ocupados, representando um aumento significativo de absorção de ABL na ordem dos 50% comparativamente ao período homólogo de 2019.

Para Rodrigo Canas, Director do Departamento de Escritórios da Savills Portugal, “O mês de Janeiro de 2020 é demonstrativo de um ano que se prevê muito desafiante e que promete manter a procura em alta. As operações concluídas neste primeiro mês, ainda que em menor número relativamente ao ano 2019, foram direccionadas para áreas de maior dimensão, espelhando assim o interesse continuado dos grandes ocupantes em expandir as suas operações na cidade de Lisboa. Será interessante ver como o mercado irá reagir e responder a este tipo de procura enquanto aguarda a entrada dos novos projectos previstos para os próximos dois anos”, adianta aquele especialista.

Segundo dados fornecidos pela Savills Portugal, no decorrer do mês de Janeiro de 2020 verificaram-se 7 operações, menos 5 operações do que no mesmo mês de 2019, sendo a Zona 5 (Parque das Nações) aquela que se destacou com um volume de absorção de 6.164 m2, que correspondem à operação da ocupação da Randstad do Edifício Oriente 343.

 

Serviços Financeiros em destaque 

Também a Zona 3 (novas zonas de escritórios - Eixo do Campo Grande à 2.ª Circular, zona de Benfica, Praça de Espanha e Sete Rios) fechou o mês de Janeiro em nota positiva com um total de 3.795 m2 de espaços ocupados, dos quais 3.638 m2 dizem respeito à ocupação pela entidade financeira BNP Paribas do empreendimento Green Park.

A Zona 6 (Corredor Oeste) manteve a sua trajectória de performance a um ritmo ascendente, facto já observado no decorrer do ano 2019. No total do mês de Janeiro contabilizou 3.052 m2 de espaços absorvidos, onde mais uma vez uma entidade financeira foi responsável pela operação de ocupação com maior volume de ABL.

Em nota menos positiva — refere a consultora —, estiveram as zonas 1 (Zona Prime) e 2 (CBD) que observaram decréscimos nos seus volumes de absorção, iniciando o ano com descidas de 59% e 87% respectivamente e acusando “a falta de disponibilidade de oferta dirigida a empresas com necessidades de ocupação de áreas maiores”.

Os sectores de actividade dedicados a Serviços Financeiros e Serviços Empresas foram os grandes responsáveis pelos resultados alcançados, representando 91% do volume total de transacções registado no mês de Janeiro de 2020.