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Comércio de proximidade cresce cerca de 20% em tempo de Covid-19

2 de julho de 2020

A crise atual levou a uma inevitável mudança nos hábitos e tendências de consumo e o comércio de proximidade apresentou nos últimos meses, um crescimento de cerca de 20% face ao período homólogo.

De acordo com a Euromadi Portugal, central de negociação e serviços integrada no grupo Euromadi, com um foco muito forte no comércio alimentar (retalhista e grossista), o comércio de proximidade ganhou protagonismo na procura do consumo em casa e as suas vantagens competitivas - proximidade, dimensão, comodidade, rapidez, foram alavancadas neste contexto de pandemia.

A crise actual levou a uma inevitável mudança nos hábitos e tendências de consumo. Segundo o relatório da Euromadi, o sector do retalho alimentar viu-se confrontado com o surgimento de novas necessidades do consumidor, e demonstrou a sua resiliência e forte capacidade de adaptação, reorganizando-se e reforçando o seu compromisso para com a comunidade. "Com mais consumidores a fazer compras em locais mais próximos do seu local de residência, o comércio de proximidade adoptou, desde a primeira hora, uma série de estratégias facilitadoras para garantir a procura, como as entregas ao domicílio, encomendas por telefone, online, páginas nas redes sociais, entre outras".

Para Cristina Mesquita, Directora geral da Euromadi Portugal, “como qualquer crise, a da Covid-19 também trouxe oportunidades e conferiu, seguramente, um renovado sentido ao conceito de comércio de proximidade. A confiança, a comodidade e o serviço personalizado que o comércio de proximidade ofereceu aos seus clientes ao longo destes últimos meses permitiu um crescimento sustentado ao nível das vendas e um reforço da relação do consumidor com este canal".

Paralelamente, os Associados da Euromadi Portugal, conseguiram assegurar o abastecimento do comércio de proximidade sem grandes ruturas de stock, o que se traduziu numa grande vantagem, evidenciada logo na primeira fase desta crise.

“Durante a pandemia os nossos Associados tiveram uma vantagem competitiva forte porque, na sua grande maioria, conseguiram gerir os seus stocks e assegurar produto ao comércio de proximidade. Ao assegurar as cadeias de abastecimento de forma exemplar, conseguiram com isso satisfazer a procura crescente por parte dos consumidores”, reforça Cristina Mesquita. 

“Neste contexto de pandemia, os hábitos de compra por parte dos consumidores alteraram-se e, tendo em conta os índices de satisfação e de confiança neste canal, é natural que os consumidores continuem a dar primazia à proximidade”, conclui a responsável.