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Açores - Foto de Humphrey Muleba - Pexels

RE/MAX cresce mais nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira

22 de maio de 2023

A RE/MAX Portugal registou no ano passado um volume de negócios de 169,6 milhões de euros nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, resultante de 1.905 transacções imobiliárias. Números que - segundo aquele rede imobiliária - “traduzem um crescimento do volume de negócios na ordem dos 23%, e um aumento de 3,4% no número de transacções face a 2021, mais evidente na região autónoma dos Açores”. Aquele crescimento foi superior à média nacional.

Para aquele rede de mediação, “os arquipélagos da Madeira e dos Açores são cada vez mais atractivos para investimento nesta área”. A RE/MAX tem, actualmente, três agências na Madeira e oito nos Açores, num total de 155 consultores imobiliários nos arquipélagos (53 consultores com actividade na Madeira e 102 nos Açores).


Funchal - Foto Turismo da Madeira


Apesar dos clientes nacionais serem intervenientes na maioria das transações, há um número cada vez maior de estrangeiros no mercado, “com maior peso na Madeira, do que nos Açores e nas restantes regiões do país”. Em 2022, a nível nacional, os clientes portugueses representaram um pouco mais de três quartos das transacções (76,1%), sendo que na Madeira cerca de 60%. Já nos Açores, os clientes portugueses têm maior expressão, representando 87% das transacções.

É possível ainda constatar que são os norte-americanos e os alemães quem mais investem nas duas regiões autónomas, depois dos portugueses. Os dados revelam que, à semelhança do que acontece no Continente, registou-se um aumento do peso dos clientes estrangeiros face a 2021, sobretudo os de nacionalidade norte-americana.

"São muitos os fatores que contribuem para a atractividade das ilhas dos Açores e de Madeira, nomeadamente a beleza natural das regiões, o clima, a hospitalidade e a gastronomia. De facto, os governos regionais têm procurado desenvolver ecossistemas favoráveis aos negócios, através de um sistema de incentivos ao investimento que promovem a empregabilidade e o usufruto de benefícios fiscais, em sintonia com o desenvolvimento de infraestruturas tecnológicas e de acessibilidades, a par dos estímulos à formação e inovação. Na verdade, a insularidade tem sido, historicamente, o grande entrave ao desenvolvimento das regiões autónomas, mas é cada vez mais um factor irrelevante na atractividade do investimento, como de resto os Açores e a Madeira têm demonstrado.", salienta Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Portugal.