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Projeto urbanístico em Lordelo do Ouro vai disponibilizar 291 habitações acessíveis

Área de intervenção do projecto urbanístico de Lordelo do Ouro

Projeto urbanístico em Lordelo do Ouro vai disponibilizar 291 habitações acessíveis

5 de dezembro de 2023

O executivo da Câmara do Porto foi ontem unânime em submeter a consulta pública o processo de loteamento de Lordelo do Ouro, cujo projecto irá disponibilizar 291 fogos acessíveis, fruto de um investimento superior a 64 milhões de euros.

A submissão a consulta pública do processo de loteamento por um período de 15 dias úteis "é necessária para que se consiga autorizar as operações urbanísticas", explicou o vereador do Urbanismo da Câmara do Porto, Pedro Baganha, durante a reunião pública do executivo.

A operação de loteamento prevê a constituição de nove lotes, cinco que serão construídos e destinados a habitação acessível com comércio e serviços nos pisos térreos e os restantes quatro correspondem aos blocos habitacionais já existentes, com 179 fogos, e que pertencem ao parque habitacional do município para renda apoiada.

Numa apresentação ao executivo, Pedro Baganha esclareceu que o projesto de habitação acessível em Lordelo do Ouro prevê disponibilizar 291 novos fogos.

Dos fogos a construir numa área de construção superior a 69 mil metros quadrados, 140 serão de tipologia T1, 114 de tipologia T2 e 37 de tipologia T3.

As obras serão faseadas em cinco momentos, sendo que a primeira fase corresponde a três empreitadas diferentes: a construção de dois edifícios (C e E), com um total de 109 fogos, e a construção da ligação entre as ruas do Campo Alegre e da Pasteleira.


Projeto de execução das obras de urbanização e requalificação de espaço público e paisagismo - gabinete Azuis Espontâneos


Já a segunda fase prevê a “reformulação do nó em frente ao hotel Ipanema e a construção de uma torre para habitação acessível”.

“O projecto de habitação acessível ficará concluído na terceira fase com a construção dos restantes dois edifícios”, esclareceu o vereador, acrescentando que a quarta e quinta fase da obra dizem respeito à “reformulação do bairro Pinheiro Torres”.


Edificios A, B e C - projecto de arquitetos Francisco Pinto, Maria Eduarda Souto de Moura e Francisco Pina Cabral


Edifícios E e F - projecto vencedor de arq. Filipe Madeira e Vânia Saraiva


Pedro Baganha disse ainda estar a ser estudada a hipótese de destapar a ribeira da Granja e que, a acontecer, os trabalhos decorrerão na quinta e última fase da obra.

Segundo as estimativas da autarquia, o investimento na primeira fase da obra será superior a 20,7 milhões de euros, dos quais cerca de 19,2 milhões de euros se destinam à construção dos edifícios C e E, e 1,4 milhões de euros a obras de urbanização, que serão suportadas pelo município.

O investimento estimado para as restantes quatro fases ascende 44,8 milhões de euros: cerca de 35,1 milhões de euros para a construção dos três edifícios (A, B e D) e 9,6 milhões de euros para obras de urbanização, também a cargo da autarquia.

Ao executivo, Pedro Baganha adiantou que o concurso para a empreitada de construção dos edifícios C e E deverá ser lançado em Janeiro de 2024 e que, se o concurso correr sem litigância, as obras arrancam em Junho.

Já o concurso para as obras de urbanização previstas na primeira fase será lançado no primeiro trimestre do próximo ano e as obras iniciar-se-ão no terceiro trimestre.

De acordo com o vereador, a construção do edifício C terá uma duração de 12 meses, do edifício E de 18 meses e as obras de urbanização de 12 meses.

Quanto à segunda e terceira fase do projecto de urbanização, o município encontra-se a terminar o projecto de execução e os concursos de empreitada deverão ser lançados "até meados de 2024".

Lusa/DI