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O Dubai não quer ser apenas um destino turístico mas a maior capital económica do mundo

Dubai - Foto de diana.grytsku em Freepik

O Dubai não quer ser apenas um destino turístico mas a maior capital económica do mundo

11 de novembro de 2025

O Dubai deixou de ser apenas um destino turístico para se afirmar como um dos mais sólidos centros financeiros globais. O emirado atrai 81% de todo o investimento estrangeiro que entra nos Emirados Árabes Unidos - EAU.

Na primeira sessão do Primeiro evento Imobiliário no Mundo, realizado nos passados dias 6 e 7 deste mês, na cidade do Porto, que teve os Emirados Árabes Unidos como país convidado e que juntou investidores, consultores e líderes do sector, onde os oradores Siddharth Bhardwaj (GUILD Real Estate), Harish Prithvi (AIX Investment Group) e Rohan Pradhan (Sobha Realty) demonstraram por que razão o Dubai ultrapassou as grandes metrópoles internacionais, tornando-se uma referência mundial em investimento imobiliário e atracção de talento. O evento destacou ainda as oportunidades emergentes para investidores portugueses num mercado que combina rentabilidade excepcional, estabilidade política e um sistema fiscal sem impostos sobre rendimento, propriedade ou mais-valias.

Nas intervenções foi destacado o facto do Dubai estar localizado no cruzamento estratégico entre Europa, Ásia e África, o emirado atrai assim, como já referido, 81% de todo o investimento estrangeiro que entra nos EAU, impulsionado pela sua economia politicamente estável, elevada qualidade de vida e políticas fiscais altamente competitivas — incluindo 0% de imposto sobre propriedade, rendimento, arrendamento e mais-valias.

Durante o evento, Siddharth Bhardwaj sublinhou que “o Dubai é mais do que uma cidade — é o futuro do investimento global”, destacando o seu crescimento anual consistente e a liderança mundial em retorno imobiliário. Hoje, investidores conseguem alcançar rentabilidades entre 10% e 20% ao ano, podendo chegar a 25% em projectos premium. Em empreendimentos como Hartland e Solis, a valorização média em 4 a 5 anos situa-se entre 40% e 50%, enquanto na ilha Siniya pode atingir 80% a 100%, fruto da oferta limitada face à enorme procura. 

Outro tema central foi o Visto Gold dos Emirados Árabes Unidos, acessível através de um investimento imobiliário a partir de 2 milhões de dirhams (cerca de 500 mil euros). Este visto oferece residência por 10 anos, direito a trazer família directa, acesso a serviços de saúde e educação de excelência e total propriedade de negócios no território principal dos EAU — sem necessidade de patrocinador local. 

No painel dedicado aos promotores imobiliários, Rohan Pradhan apresentou o portefólio da Sobha Realty, um dos nomes mais prestigiados do Dubai, reconhecido pela qualidade de construção, cumprimento rigoroso de prazos e localizações premium em zonas como MBR City, Hartland e Sheikh Zayed Road. Os projectos da marca tornaram-se entretanto marcos do skyline do emirado, combinando design icónico, artesania de topo e elevada valorização para investidores. Já Harish Prithvi, COO da AIX Investment Group, destacou o ambiente regulatório altamente seguro do Dubai, referindo as soluções de investimento estruturado com retorno desde 24%, sustentadas por ativos imobiliários de elevada liquidez. 

O evento concluiu com uma perspectiva comparada sobre Portugal, onde a escassez de oferta, os impostos sobre propriedade e a subida dos custos de financiamento contrastam com o ambiente fiscal e regulatório altamente competitivo do Dubai. Os especialistas consideram que esta diferença está a impulsionar cada vez mais portugueses a diversificar o seu portefólio no mercado internacional.

A iniciativa volta a repetir-se já no dia 13 de novembro, em Lisboa, no Hotel Cascais Miragem, com a apresentação marcada para as 10h e reuniões bilaterais das 15h às 18h, prolongando-se no dia 14 das 10h às 19h. A inscrição é obrigatória e deve ser feita através da plataforma digital imobiliarionomundo.pt, onde é possível marcar o horário da reunião individual e personalizada, bem como inscrever-se na missão económica ao Dubai, agendada para janeiro de 2026.