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Hoummi Home vai produzir casas modulares sustentáveis em Idanha-a-Nova

21 de junho de 2021

O projecto franco-português de casas modulares Hoummi Home vai ter a sua primeira fábrica em Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco. A notícia foi dada durante a apresentação do projecto Eco Vila São Miguel de Acha, que vai nascer num loteamento da autarquia na aldeia, onde “vai ser implementada uma Eco Vila com um conjunto de construções modulares, sustentáveis, tecnológicas e amigas do ambiente”, afirmou na altura Armindo Jacinto (PS), presidente do município de Idanha-a-Nova . “As pessoas que aqui viverem irão dispor de habitações confortáveis e de qualidade e contribuir no dia a dia para a sustentabilidade do Planeta, com poupança de água e energia e zero emissões de carbono” - acrescentou o autarca.

A Hoummi actua na concepção e construção de casas modulares, ecológicas, móveis e sustentáveis, integrando tecnologia de ponta que as torna autossuficientes em energia, na gestão do ciclo da água e no tratamento de resíduos.

Segundo informou a autarquia, “O projecto está integrado na Estratégia Local de Habitação de Idanha-a-Nova, aprovada em 2020 e que visa garantir a todos os cidadãos deste concelho o acesso a uma habitação digna e adequada, com um programa que abrange todo o território e 12,3 milhões de euros de investimento”.

Na altura da apresentação do projecto Eco Vila São Miguel de Acha, Joaquim Rodrigues, administrador da empresa Hoummi, explicou o conceito em que assenta as casas modulares construídas pela empresa: “É um projecto inspirado numa visão ecológica. São casas confortáveis em que é aproveitado cada metro quadrado. Numa unidade de 20 m2, temos uma cozinha, uma sala, uma casa de banho e um quarto. A qualquer momento, o espaço pode ser aumentado em comprimento, largura e altura, pode servir de local de trabalho ou até de escola, sempre com uma pegada nula”.

Joaquim Rodrigues afirmou ainda que o objectivo da Hoummi é “industrializar a construção, um dos únicos sectores que não se encontra industrializado, ao contrário da indústria têxtil, automóvel, da alimentação, entre outras”. Isso permitirá “reduzir a poluição e os resíduos resultantes da construção”.