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Governo vai enquadrar reabilitação do edificado no regime legal

 

Governo vai enquadrar reabilitação do edificado no regime legal

16 de novembro de 2017

Ana Pinho, secretária de Estado da Habitação, afirmou que o Governo vai rever o regime legal e regulamentar do setor da construção para que a reabilitação do edificado fique «plenamente integrada» na legislação normal.

Durante o II Encontro Nacional Sobre a Reabilitação Urbana e Construção Sustentável, em Lisboa, referiu que o objectivo é "dar uma resposta adequada às necessidades e às especificidades da reabilitação de edifícios» para que «deixe de ser preciso e necessário que a reabilitação do edificado seja regida por regimes excepcionais ou temporários".As propostas de alteração serão apresentadas em 2018 e serão seguidas pela efectivação das alterações nos diplomas legais, devendo o processo de revisão do enquadramento legal e regulamentar do sector da construção decorrer seguir o princípio do Projecto Reabilitar como Regra.

A secretária de Estado referiu ainda que o documento «Nova Geração de Políticas de Habitação», que está em consulta pública, pretende "criar as condições para que a reabilitação do edificado como urbana passem de excepção a regra e se tornem nas formas de intervenção predominantes, tanto ao nível dos edifícios como das áreas urbanas".

Ana Pinho realçou também que os incentivos de apoio público à reabilitação "têm de ser orientados quando a reabilitação dá maior resposta a objectivos de política pública", nomeadamente a qualidade da intervenção e o cumprimento dos padrões de funcionamento dos imóveis ao nível de eficiência energética e resistência sísmica.

Os instrumentos de apoio ao investimento na área da reabilitação do edificado foram destacados por Ana Pinho: "Estamos a falar de um investimento absolutamente ímpar e sem paralelo na área da reabilitação do edificado e de áreas urbanas".

O Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado pode atingir os 1400 milhões de euros, o Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas tem um investimento de 1400 milhões de euros e pode movimentar perto de 2000 milhões de euros, o Reabilitar para Arrendar pode chegar aos 100 milhões de euros, o Casa Eficiente dispõe de 200 milhões de euros.

Na reabilitação de áreas urbanas, Ana Pinho referiu os Planos Estratégicos de Desenvolvimento Urbano e os Planos de Acção de Reabilitação Urbano que têm um financiamento, em conjunto, que ronda um milhão de euros.