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Constituições de empresas disparam 62,4% em Maio. Construções e Obras Públicas subiu 21,9%

11 de junho de 2021

A criação de novas empresas cresceu 62,4% em Maio, face ao período homólogo de 2020. Foram constituídas 3.541 empresas no mês passado, mais 1.361 que no comparativo (+62,4%).

De acordo com a Iberinform da filial da Crédito y Caución, Em valores absolutos, 2021 regista a criação de 17.722 novas empresas, mais 2.276 que no período homólogo de 2020, mas menos 27,1% que em 2019.

O número mais significativo de constituições regista-se em Lisboa, com 5.231 novas empresas (+6%), e no Porto, com 3.329 (+17,7%).Todos distritos apresentam variações positivas neste indicador, com os maiores aumentos percentuais registados em: Bragança (+89,7%), Madeira (+61,4%), Horta (+59,3%), Viana do Castelo (+32,7%), Leiria (+28,3%), Viseu (+26,7%), Beja (+26,6%) e Santarém (+25,2%).

Por sectores, há descidas nos Transportes (-41,3%), Eletricidade, Gás e Água (-16,1%) e Hotelaria e Restauração (-0,9%). Os aumentos nas constituições registam-se na Indústria Extrativa (+166,7%), Comércio a Retalho (+55,9%), Agricultura, Caça e Pesca (+41,7%), Construções e Obras Públicas (+21,9%), Telecomunicações (+20,6%), Outros Serviços (+19,7%), Comércio por Grosso (+8,5%), Comércio de Veículos (+6,7%) e Indústria Transformadora (+3,3%).

Aumento superior a 26% nas insolvências nos cinco primeiros meses de 2021

As insolvências registaram um crescimento de 3,3% em Maio último, face ao período homólogo do ano passado. O mês fechou com 528 insolvências, mais 17 que em Maio de 2020. Em valores absolutos, o acumulado é de 2.438 insolvências, uma variação de mais 505 insolvências e um crescimento homólogo de 26,1%. 

Por tipologias, até final de Maio, as Declarações de Insolvência Requerida por terceiros apresentam um incremento de 43,4%, com mais 152 acções. As Declarações de Insolvência Apresentada pelas próprias empresas aumentam 3,4%, com uma variação de mais 16 acções face ao período homólogo de 2020. Foram registados 1.430 encerramentos efectivos (declaração de insolvência), o que traduz um incremento de 30,5% face ao ano anterior. Os encerramentos com plano de insolvência ascenderam a 25 (+13,6%).   

Porto e Lisboa são os distritos com mais insolvências, 602 e 568, respectivamente. Face a 2020, verifica-se um aumento de 46,4% em Lisboa e de 24,6% no Porto. Outros distritos com aumentos nas insolvências são: Vila Real (+140%), Guarda (+111,1%), Castelo Branco (+64,3%), Portalegre (+58,3%), Coimbra (+55,1%), Madeira (+46,5%), Setúbal (+40,2%), Ponta Delgada (+40%), Braga (+34,2%), Viseu (+28,6%), Aveiro (+21,4%), Viana do Castelo (+18,9%), Leiria (+7,5%) e Évora (+5,9%). Cinco distritos apresentam decréscimos neste indicador: Horta (-50%), Angra do Heroísmo (-41,7%), Bragança (-41,2%), Faro (-25,4%), Santarém (-23,3%) e Beja (-23,1%).

Há excepção do sector da Agricultura, Caça e Pesca com variação nula, todas as actividades apresentam um aumento nas insolvências. Os mais significativos são nos setores de: Telecomunicações (+600%), Electricidade, Gás, Água (+100%), Hotelaria e Restauração (+92.3%), Comércio de Veículos (+50%), Indústria Extrativa (+50%), Construções e Obras Públicas (+29,8%), Comércio por Grosso (+28,4%), Outros Serviços (+27,1%), Comércio a Retalho (+10,1%), Indústria Transformadora (+10,1%) e Transportes (+6.3%).