A procura de casa no interior do país e distritos intermédios aumentou +4,1% no primeiro semestre de 2022, face ao último semestre do ano anterior.
Se, em 2021, a tendência foi para a compra de casa, este ano há um crescimento de mais pessoas a demonstrar uma preferência pelo arrendamento. Opinião de Ricardo Feferbaum.
A faixa etária dos 35-44 anos representou, no primeiro semestre de 2022, 24% da procura de casa no Imovirtual, com um crescimento de +18% em relação ao semestre anterior.
Os maiores aumentos registam-se em cidades como Évora, Bragança, Faro, Viana do Castelo, Leiria e Guarda, apesar de Lisboa e Porto continuarem a ser as regiões mais caras para arrendar.
Aumento dos preços de venda, diminuição da oferta e mudanças no crédito habitação são alguns dos motivos que justificam a alteração da tendência de compra, que prevaleceu em 2021, para arrendamento.
Apesar da estabilização do custo de arrendamento comparativamente ao mês anterior, verifica-se um aumento de cerca de 27% em relação a Junho de 2021, revela o Imovirtual.
O tráfego internacional relativo à procura de casa em Portugal cresceu +29% no 2º trimestre do ano, em comparação com o período homólogo, revela o estudo do Imovirtual.
O preço médio de venda anunciado em Maio manteve-se estável face a Abril (+1,2%), subindo apenas ligeiramente de 391.465 euros para 395.984 euros. Face ao período homólogo do ano anterior, o aumento foi de 8%, indica o Imovirtual.
A procura por escritórios para arrendar registou uma quebra de -30% em Abril, comparativamente com o mesmo período em 2021. Relativamente à procura para compra, o decréscimo foi de 32%.
Os três primeiros meses foram marcados por um aumento geral de procura de casa, face ao último trimestre do ano passado. Todas as tipologias registam um aumento de procura, sobretudo os T2 (+18%).