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‘Stock’ de empréstimos para habitação sobe 5,4% em Março para 104.404 milhões de euros

 

‘Stock’ de empréstimos para habitação sobe 5,4% em Março para 104.404 milhões de euros

29 de abril de 2025

Os empréstimos para habitação cresceram 5,4% em Março, em termos homólogos, para 104.404 milhões de euros, atingindo a maior taxa de variação anual desde Setembro de 2008, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).

No final de Março, o 'stock' de empréstimos para a habitação totalizava mais 908 milhões de euros face a Fevereiro, cifrando-se nos 104.404 milhões de euros, enquanto, face ao mês homólogo, “manteve-se a trajectória de aceleração: o crescimento foi de 5,4%, o mais elevado desde Setembro de 2008”.

Também o número de devedores de crédito à habitação cresceu em Março. De acordo com os dados do banco central, havia, no final de Março, 1,96 milhões de pessoas com créditos à habitação, mais 2.476 devedores do que em Fevereiro, mas menos quase 13 mil que no mesmo mês do ano passado.

Para o conjunto dos empréstimos a particulares, a taxa de variação anual foi de 5,8%, para 135.156 milhões de euros – valor superior ao registado em Fevereiro em 1.126 milhões de euros.

Apenas nos empréstimos ao consumo e outros fins, a subida em termos de taxa de variação anual foi de 7,1%, para 30.752 milhões de euros. No consumo, a subida acelerou de 7,0% em Fevereiro para 7,3% em março, enquanto os empréstimos para outros fins atingiram um crescimento anual de 6,6% - “o maior crescimento anual desde Julho de 2008”.

No final de março, o crédito pessoal somava 12.815 milhões de euros, o crédito automóvel 8.541 milhões de euros e os cartões de crédito 3.217 milhões de euros, que se traduziram em taxas de variação anuais de 7,6%, 10,1% e 9,1%, respectivamente.

Quanto ao 'stock' de crédito a empresas, no final de março era de 72.666 milhões de euros, mais 65 milhões de euros do que em Fevereiro e um crescimento de 1,4%.

As microempresas e as grandes empresas "mantiveram taxas de variação anual positivas (9,7% e 1,1%, respetivamente), enquanto pequenas e médias empresas continuaram a registar taxas negativas (-0,6% e -4,4%, respectivamente)".

Os sectores das indústrias e eletricidade (-1,1%), do comércio, transportes e alojamento (-0,1%) registaram taxas de variação anuais negativas, enquanto o sector da construção e actividades imobiliárias teve uma taxa de variação anual positiva de 5,8%.

LUSA/DI