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Habitação by century 21

 

Procura por casa cresce 151% pelos jovens entre os 18 e 24 nos últimos dois anos

9 de agosto de 2021

Procura por casas para arrendamento e venda aumentou também em todas as faixas etárias a partir dos 45 anos no primeiro semestre de 2021 face ao período homólogo dos dois anos anteriores, mas são as pessoas entre os 25-34 e os 35-44 que, no geral, mais procuraram casa.

Com base na análise dos dados provenientes da sua plataforma, o Imovirtual lança hoje uma análise dos perfis de quem procura casas para arrendamento ou compra, no período correspondente ao primeiro semestre de 2019, 2020 e 2021. As conclusões mostram que no que respeita ao género, há mais mulheres do que homens a procurar casa no primeiro semestre de 2019 (55%), 2020 (59%) e 2021 (57%). Apesar de terem procurado menos casas no primeiro semestre de 2020 face ao ano anterior, o interesse do género masculino por esta pesquisa volta a crescer 9,1% de 2020 para 2021.

Além do aumento de 151,3% na faixa etária dos 18-24, registou-se também um aumento substancial de 126,6% nas pessoas com +65 anos a procurar casa no primeiro semestre de 2021, face ao período homólogo de 2019 (pré-pandemia). Essa faixa etária teve ainda o maior aumento este ano face ao mesmo período de 2020 (+51,4%).

Apesar de ter existido uma diminuição da procura de casa nas faixas etárias dos 25-34 e dos 35-44 desde 2019 (registando respetivamente um decréscimo de -17,3% e -23,8% no primeiro semestre de 2021 comparativamente a 2019 e de -13,6% e -19,1% em relação mesmo período de 2020), estas são as idades que, em termos absolutos, mais procuraram casas.

Destaca-se ainda o crescimento da procura registado pela faixa etária dos 45-55 anos (+46,1%) no primeiro semestre deste ano face ao ano passado, sendo as pessoas desta idade as segundas que mais procuraram casa nos primeiros seis meses de 2021.

Os utilizadores que mais procuram casa, em 2021, encontram-se em Lisboa, Porto, Vila Nova de Gaia, Braga e Almada.

Há menos pessoas localizadas em Lisboa a procurar casa no primeiro semestre de 2021, comparativamente ao mesmo período de 2020 (-6,1%). No entanto, houve um aumento de 9,1% se compararmos com o 1º semestre de 2019.

Cidades fronteiriças com Porto e Lisboa, como Vila Nova de Gaia e Almada, foram das que registaram maior aumento no que diz respeito à localização das pessoas que procuraram casa no 1º semestre de 2021 (+34,5% e +22,7% comparativamente ao período homólogo de 2019 e +3,6% e +4,9% em relação a 2020).

Braga foi a cidade com o maior aumento de pessoas a procurar casa no 1º semestre de 2021, com um crescimento de +77,4% relativamente ao período homólogo de 2019 e +25,6% comparativamente ao mesmo período de 2020.

No que toca aos devices utilizados para circular na plataforma, é clara a preferência pelo telemóvel, que tem vindo a crescer e é a escolha da maioria dos utilizadores em 2021 (64,8%); 2020 (63,2%) e 2019 (52,1%).

O computador é o segundo aparelho mais utilizado (37,2% em 2021; 33,6% em 2020 e 43,2% em 2019). O tablet surge em último com valores residuais.

“O que se pode vir a concluir com os resultados relativos ao perfil dos clientes que procuram casas é que, no geral, existem consideravelmente mais jovens adultos a procurar, o que pensamos poder ter a ver com a tendência do teletrabalho e a necessidade de investir no conforto e em melhores condições domésticas. Já o crescimento da procura nas pessoas acima dos 65 anos estará relacionada com outros motivos, que poderão ser a alteração das suas condições ou procura por outra tipologia de casas”, justifica Ricardo Feferbaum, Director Geral do Imovirtual.