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Habitação by century 21

 

Construção de novos edifícios aumentou 19,4% em todo o país no 2º trimestre do ano

13 de setembro de 2019

A construção nova está de regresso, no segundo trimestre deste ano, os licenciamentos para construções novas cresceram 1,5% e a conclusão de novos edifícios aumentou 19,4%, perfazendo 3,9 mil edifícios, avança hoje o INE - Instituto Nacional de Estatística.

O relatório 'Construção: Obras licenciadas e concluídas', indica que no período em análise, foram licenciados 5,8 mil edifícios, apenas mais 0,5% que no período homólogo, correspondendo a uma desaceleração face ao 1º trimestre de 2019 (+13,3%).

Mas os edifícios licenciados para construções novas cresceram 1,5% enquanto o licenciamento para reabilitação decresceu 12,5% (+13,5% e +9,0%, respectivamente, no 1º trimestre de 2019).

Os edifícios concluídos aumentaram 19,4% (+23,1% no 1º trimestre de 2019), perfazendo 3,9 mil edifícios, correspondendo, na sua maioria, a construções novas (71,9%), das quais 74,8% tiveram como destino a habitação familiar.

Comparativamente com o trimestre anterior, o número de edifícios licenciados diminuiu 5,8% (+8,4% no 1º trimestre de 2019) e o número de edifícios concluídos cresceu 4,3% (-0,2% no 1º trimestre de 2019).

Do total de edifícios licenciados, 68,8% eram construções novas e, destas, 77,0% destinaram-se a habitação familiar. Os edifícios demolidos (575 edifícios) corresponderam a 9,9% do total de edifícios licenciados no 2º trimestre de 2019. As regiões da Área Metropolitana de Lisboa e do Norte foram as únicas a apresentar uma variação homóloga positiva no número de edifícios licenciados: +8,0% e +2,3%, respectivamente. As restantes regiões do país apresentaram variações negativas face ao mesmo período do ano anterior, com destaque para o Algarve (-10,7%) e para a Região Autónoma dos Açores (-8,2%).

Também no 2º trimestre de 2019 foram concluídos 3,3 mil fogos em construções novas para habitação familiar, correspondendo a um acréscimo de 14,6% face ao 2º trimestre de 2018 (+20,2% no 1º trimestre de 2019). Com exceção do Algarve (-20,2%) e do Norte (-8,1%), as restantes regiões apresentaram variações homólogas positivas, destacando-se a Região Autónoma da Madeira (+107,1%, correspondendo a +30 fogos), a Região Autónoma dos Açores (+82,5%; +47 fogos) e a Área Metropolitana de Lisboa (+74,0%; +302 fogos).