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Amadora assina primeiro contrato de financiamento com IHRU para reabilitação de 306 fogos

 

Amadora assina primeiro contrato de financiamento com IHRU para reabilitação de 306 fogos

1 de julho de 2022

A Câmara Municipal da Amadora, no distrito de Lisboa, assinou ontem o primeiro contrato de financiamento com o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) que prevê a reabilitação de 306 fogos na Urbanização Casal da Boba.

Em causa está o primeiro contrato de financiamento, no valor de seis milhões de euros, entre a Câmara da Amadora e o IHRU, ao abrigo do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) para a execução da Estratégia Local de Habitação (ELH) do município.

“Hoje assinámos o primeiro contrato de financiamento relativamente à reabilitação de 306 fogos. Falamos aqui em grandes intervenções na urbanização do Casal da Boba. Já decorreram os concursos e estamos já numa fase muito avançada”, disse à Lusa a presidente da autarquia Carla Tavares (PS).

No total, o município da Amadora irá beneficiar de um financiamento de 67 milhões de euros para “responder à carência habitacional” de 2.076 agregados e 6.295 pessoas até 2026.

Ainda no que concerne à área da habitação, Carla Tavares adiantou que a Câmara Municipal da Amadora vai discutir e votar uma proposta na próxima reunião do executivo para integrar a Estrada dos Salgados no domínio público, permitindo assim a construção de casas a custos acessíveis.

“Na Estrada dos Salgados o IHRU vai desenvolver habitação a custos acessíveis. Entendemos que é uma área muito importante. Serão 490 fogos a habitação acessível. Queremos criar condições para a fixação de jovens”, sublinhou.

Fora do âmbito de financiamento do PRR e sem horizonte temporal está a resolução dos problemas de carência habitacional nos bairros da Cova da Moura e da Encosta da Brandoa, considerados por Carla Tavares como “grandes desafios”, estando a autarquia a “trabalhar nos processos”.

Para solucionar a carência habitacional dos cerca de seis mil moradores da Cova da Moura, na freguesia das Águas Livres, a autarquia terá de adquirir terrenos (privados), preparar os procedimentos e concretizar novas construções.

Lusa/DI