O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) rejeitou hoje as acusações do movimento “Porta a Porta” sobre atrasos e suspensões nos apoios à renda, classificando-as como uma “campanha de desinformação”.
O objectivo das concentrações à porta do Instituto do IHRU em Lisboa e Porto, na próxima segunda-feira, 27 de Outubro, é exigir um serviço que dê resposta aos pedidos de apoio à renda.
O presidente do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana afirmou ontem que a gestão dos cerca de 16 mil fogos que constituem o seu património deve passar para os municípios.
Face à catadupa de queixas, a Provedoria de Justiça enviou um ofício à secretária de Estado da Habitação a apelar à revisão urgente do apoio extraordinário para pagamento de renda.
O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana lançou um concurso para atribuição de 75 habitações com renda acessível, distribuídas por 12 concelhos do país.
Nos próximos dias será consignada a construção de mais 160 fogos, num projecto que prevê atingir um total de mil habitações.
Vários autarcas da Região de Coimbra criticam o Instituto de Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), acusando aquela entidade de obstaculizar e retardar vários projectos municipais.
O IHRU sorteia 130 habitações em renda acessível disponibilizadas a concurso no âmbito do Programa Arrendar para Subarrendar.
Pedro Nuno Santos, defendeu hoje que o Estado tem que assumir a responsabilidade de construir habitação para a classe média, já que a falta de casas não atinge apenas as famílias carenciadas.
O apoio à renda chegava em Janeiro a 145.870 inquilinos, segundo o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, número que traduz uma descida face aos 233.323 beneficiários identificados um ano antes.