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São 63 as 'Lojas com História' em Lisboa

 

São 63 as 'Lojas com História' em Lisboa

16 de julho de 2016

São 63 os estabelecimentos comerciais que foram distinguidos com o selo 'Lojas com História'. Apesar do lançamento do programa, a autarquia lisboeta não pode garantir a sua sobrevivência. 

Em declarações à Lusa, Duarte Cordeiro (PS), vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, garantiu que "não temos a veleidade de achar que salvaremos as lojas com esta distinção nem que ela resolve, só por si, o problema da sustentabilidade financeira".

O responsável adiantou ainda, por isso, que "têm de ser feitas mais coisas, mais projectos, e tem de haver mais envolvimento" dos comerciantes para as dinamizar, evitando o seu encerramento.

Entre as 63 Lojas com o selo, estão a Ginjinha Sem Rival, Aníbal Gravador, Brasileira, Casa Macário, Confeitaria Nacional, Farmácia Barreto, Ferragens Guedes, Florista Pequeno Jardim, Hospital das Bonecas, Leitão e Irmão, Londres Salão, Luvaria Ulisses e Manteigaria Silva.

Acrescem a Ourivesaria Sarmento, os Pastéis de Belém, a Pastelaria Mexicana, Pastelaria Versailles, a Pérola do Rossio, a Retrosaria Bijou e a Tabacaria Mónaco, entre outros estabelecimentos.

A escolha foi feita pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, parceira no projecto. Depois de aprovada pelo grupo de trabalho da autarquia, com representantes das áreas da economia e inovação, urbanismo e cultura, a proposta teve o aval do conselho consultivo do programa, composto por associações e personalidades ligadas à cidade.

Em Setembro ou Outubro será aprovada uma segunda lista, que também se enquadra nas primeiras 100 lojas a serem classificadas.

A Câmara prepara-se ainda para criar um fundo municipal para apoiar as lojas distinguidas, em áreas como a arquitectura e restauro (conservação de fachadas), cultura (iniciativas para divulgar as lojas) e economia e comércio (estudos, consultoria e ‘marketing'). O fundo tem uma dotação inicial de 250 mil euros, mas cada candidatura não pode ultrapassar os 25 mil euros, sendo que a autarquia só suporta até 80% do total.

Lusa/Diário Imobiliário