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Procura adicional de armazéns deverá atingir os 16,7 milhões de m2 na Europa Ocidental

 

Procura adicional de armazéns deverá atingir os 16,7 milhões de m2 na Europa Ocidental

13 de maio de 2021

A procura adicional de armazéns deverá atingir os 16,7 milhões de m2 na Europa Ocidental, segundo o mais recente estudo da B. Prime, no qual são apresentadas as tendências futuras na rede de transportes, sustentabilidade, competitividade das entregas e e-commerce, com base noutras realidades europeias.

A pandemia expos a importância da logística na forma como garantiu o funcionamento da sociedade e a operacionalidade dos diferentes setores de atividade. No período de confinamento tivemos apenas a confirmação que o armazenamento de bens essenciais e a sua rápida reposição são essenciais para um normal funcionamento das necessidades básicas de um país.

A logística fez a ponte entre os sucessivos confinamentos e o comércio on-line, pelo que na vertente imobiliária esse destaque também se fez sentir, traduzindo-se no interesse de vários investidores neste tipo de ativos, caracterizados por terem inquilinos com contratos mais duradouros e que por isso trazem maior segurança.

O estudo da B. Prime, de entre várias conclusões, salienta o facto de só a Europa Ocidental deverá ser responsável por 17.8% da totalidade do volume do comércio eletrónico. Assumindo, como medida standard, que por cada mil milhões de compras feitas on-line, são necessários mais 75.000 m 2 de espaço, isso significa que haverá a necessidade adicional de mais 16,7 milhões de m 2 de armazéns, nesta parte da Europa, o que demonstra o potencial do segmento.

Este segmento do imobiliário comercial ilustrado por armazéns, na realidade, agrega uma cadeia logística suportada por transportadores rodoviários, ferroviários, terminais portuários, logísticos e transportadoras aéreas, componentes que são abordadas neste estudo, para um melhor entendimento desta indústria. 

Este trabalho, intitulado Prime Mile, é o primeiro com uma abrangência desta natureza, num segmento onde existem poucos estudos de mercado.

Segundo sublinha Jorge Bota, Managing Partner da B. Prime, a consultora imobiliária "já trabalha o segmento logístico há três anos e desde essa altura, sabemos da necessidade por parte dos principais investidores que acompanhamos, em obter informação sobre este setor, que é bastante escassa. A pandemia limitou-se a tornar ainda mais urgente esta carência de dados e por isso decidimos colmatar essa falha".

"Por ser uma primeira edição, quisemos dar uma abrangência macro sobre toda uma indústria que não se resume unicamente a armazéns e que será certamente do interesse de todos. Fizemos igualmente um levantamento do que de melhor se faz na Europa, para conseguirmos retratar o que poderá ser feito em Portugal, num futuro próximo”, reforça ainda o responsável.