
Covid-19: Recuperação do mercado imobiliário na Europa deve demorar 12 meses
De acordo com o Barómetro de mercado da PropertyEU/NL, 75% dos profissionais do sector esperam que o mercado imobiliário na Europa recupere num período de 1 ano.
O inquérito revelou também que 90% dos profissionais na Europa encontram-se neste momento a trabalhar a partir de casa. A maioria respondeu que o seu trabalho nesta situação é um verdadeiro desafio e numa escala de 1 a 10 (sendo o 10 mais desafiador), o desafio encontra-se no nível 7.
Também o 7 foi o nível registado para a questão da preocupação relativamente às empresas e aos empregos.
O relatório na auscultação ao mercado, revelou também que apesar de não ter existido uma interrupção completa de novos investimentos e transacções, verificou-se uma desaceleração acentuada.
Os profissionais responderam também sobre a confiança no desempenho futuro do mercado imobiliário. Menos de 1% está extremamente confiante no desempenho positivo nos próximos três meses, 1% em seis meses, apenas 6% para 12 meses e 21% para mais de 12 meses.
No entanto, os profissionais mostraram-se muito confiantes (32,3%) ou um pouco confiantes (38,5%), na recuperação do mercado no espaço de 1 ano, revelando algumas expectativas para a recuperação neste período de tempo.
Relativamente ao nível de confiança do desempenho positivo do sector imobiliário para os próximos seis meses, 17,7% responderem que não estavam confiantes, 36% disseram que não estavam tão confiantes, 34,8% mostraram-se confiantes, 10,3% estão confiantes e 1,1% estão extremamente confiantes.
Quantos às principais preocupações futuras dos players do mercado prendem-se com a potencial recessão económica global, desemprego com as repercussões na perda ou aquisição de habitação, atraso nas transacções, gestão dos activos, liquidez e incapacidade para viajar em negócios.
Alguns apontam a violação de contratos de financiamento e arrendamento. Outros estão preocupados com o facto de terem de devolver dinheiro aos clientes, não poderem realizar visitas ao local, a paragem nas obras, o encerramento total das bolsas de valores, o impacto no turismo, questões sobre o fluxo de tesouraria, preservar empregos, obter resultados no curto-prazo, aumentar o património líquido para fundos de investimento, não serem lançados mais fundos, a saúde e bem estar das equipas, gerir receitas reduzidas versus custos para pagamentos e o encerramentos de centros comerciais.